A preocupação do governador Confúcio Moura em investir R$ 10,8 milhões na construção da nova usina de calcário, em Pimenta Bueno, foi destacada por representantes de frigoríficos do Estado, na terça-feira (8), durante reunião no Palácio Presidente Vargas, em Porto Velho. Segundo eles, com o incentivo ao uso do calcário na recuperação das pastagens haverá antecipação do abate em pelo menos seis meses…
O encontro, intermediado pelo secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), Edson Vicente, teve por objetivo discutir, entre outros assuntos, as demandas e prioridades do setor para este ano.
Para o grupo que esteve reunido com o governador, a usina, que terá capacidade para produzir cerca de 400 mil toneladas de calcário por ano, é importante porque, além de melhorar a produtividade do solo, vai garantir a recuperação de pastagens degradadas, elevando a produção no campo, refletindo diretamente na qualidade do rebanho bovino do Estado, que hoje é de mais de 12 milhões de cabeças. “Com o incentivo ao uso do calcário na recuperação das pastagens haverá antecipação do abate em pelo menos seis meses”, disse João Félix, proprietário de frigorífico no distrito de Abunã, região de Porto Velho.
Para João Felix, a reunião foi bastante produtiva por aproximar o governo aos pequenos empresários, possibilitando a discussão de temas importantes, como a concorrência com as empresas clandestinas e as grandes empresas detentoras de uma série de benefícios, como a Lei Kandir; e as dificuldades para exportação da carne com preço não compatível ao custo de manutenção do rebanho, que no caso de Rondônia, em função do clima, é mais evidente em comparação com outros Estados mais próximos de São Paulo, principal comprador.
O grupo acertou novo encontro com o governador para o final do ano, quando serão avaliadas as medidas adotadas este ano.
Texto: Veronilda Lima- Decom
Foto: Ésio Mendes – Decom
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM