Forças políticas costuram aliança de bastidores em que até o diabo é cogitado para ingressar como parceiro e que poderá unir, no mesmo palanque, Fátima Cleide, Cassol e Confúcio…
Estão bastante adiantadas as articulações de bastidores para costurar uma aliança eleitoral entre o governador Confúcio Moura (PMDB) e o senador Ivo Cassol (PR), que deve indicar o candidato a vice governador na chapa peemedebista nas eleições deste ano.
Condenado a quase cinco anos de prisão por fraude em licitação, Cassol está inelegível, mas não fora da eleição.
No final do ano passado, em Alvorada do Oeste, o senador Valdir Raupp, presidente nacional do PMDB, anunciou a correligionários que Cassol, pela primeira vez, aceitou conversar com o grupo governista que trabalha pela reeleição de Confúcio Moura.
Publicamente, Cassol, Raupp e Confúcio negam qualquer aproximação de bastidores, mas os entendimentos estão adiantados. A tendência deles é continuarem negando até a proximidade das convenções partidárias, em junho.
Mas até o PT pode vir a compor um chapão com o PMDB de Confúcio Moura, indicando a ex-senadora Fátima Cleide para o Senado, e o PR de Ivo Cassol, que indicaria o vice ou a vice na chapa de Confúcio, deixando isolado o senador Acir Gurgacz (PDT), que busca a reeleição. Falta ajustar um espaço em que caiba, também, o presidente regional do PT, deputado federal Padre Ton, mas ele pode ser alijado do processo por uma decisão nacional que obrigue os petistas no Estado a comporem com Confúcio Moura.
No último final de semana, em sua fazenda, Cassol reuniu aliados para falar sobre as articulações, e admitiu até uma aliança com o PT do deputado federal Padre Ton, que sonha com a possibilidade de suceder Confúcio Moura no Palácio getúlio Vargas.
O medo maior dos governistas e de Ivo Cassol é o crescimento da pré-candidatura do ex-senador Expedito Júnior, que pode disputar a eleição deste ano e deve concorrer ao Governo.
Cassol teria dito que se juntaria até com o diabo, desde que esta aliança possa impedir uma eleição de Expedito.
Cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral por compra de votos, Expedito terá cumprido sua pena de inelegibilidade antes da data da votação nas eleições deste ano, e, segundo jurisprudência do próprio TSE, estará em plenas condições de disputar o pleito.
Tudorondonia
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM