De acordo o Ministério Público Federal (MPF), seis processos relacionados a essa obra estão em andamento. Um deles é relacionado ao chamado ‘Lote C’. Carro atolado na BR-319 no trecho conhecido como ‘toca da onça’ — Foto: Rede Amazônica/Reprodução
Com cerca de 885 km de extensão, a BR-319 é uma das principais rodovias federais da Região Norte e liga Manaus a Porto Velho. No meio da Floresta Amazônica, a rodovia é uma herança do chamado “milagre econômico brasileiro”, período de investimento federal em obras de infraestrutura nas décadas de 60 e 70.
Os desafios de se trafegar na rodovia são tão complexos quanto os impasses que existem nos projetos relacionados ao empreendimento. Segundo Rafael da Silva Rocha, Procurador da República no Amazonas, o trecho do meio da rodovia já possui uma licença prévia emitida.
“Para que as obras sejam iniciadas, o órgão ambiental precisa emitir uma licença de instalação. E o que ele pede para emitir essa licença? Precisa consultar a licença prévia [já emitida], olhar as condicionantes e se o Ibama entender que as condicionantes foram atendidas, ele emite a licença de instalação e as obras do trecho do meio são iniciadas”, explicou.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/d/a/uO40XVQTOXm7GwZjjvhQ/am-319-min.jpg)
BR-319 em Humaitá, AM — Foto: Divulgação/CNT
De acordo o Ministério Público Federal (MPF), seis processos relacionados a essa obra estão em andamento. Um deles é relacionado ao chamado ‘Lote C’.
“Pela última decisão da Justiça, não existe nenhum empecilho do ponto de vista do licenciamento ambiental. Sempre foi, por muito tempo, esse argumento que está faltando estudo, mas não é mais isso”, apontou Rafael.

Pavimentação da BR-319: Representantes falam sobre andamento e impasses do projeto