Bebê de um ano e quatro meses é internada em Vilhena com suspeita de abuso sexual; PM e Conselho Tutelar acionados


Unidade de Pronto Atendimento constatou sinais clínicos que motivaram a internação e acionaram as autoridades competentes. A Delegacia de Polícia Civil deverá instaurar um inquérito para apurar minuciosamente os fatos e identificar os responsáveis

A Polícia Militar de Vilhena foi acionada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para investigar uma grave denúncia de possível estupro de vulnerável envolvendo uma criança de apenas um ano e quatro meses de idade. O caso chocou a equipe médica e as autoridades pela fragilidade da vítima.

Segundo informações da médica plantonista, a bebê deu entrada na UPA apresentando sinais clínicos que, em uma avaliação inicial, levantaram a suspeita de abuso sexual. Diante da gravidade da situação, a profissional de saúde determinou a imediata internação da criança. O objetivo da internação é garantir a estabilização clínica da menor e preservar quaisquer vestígios que possam ser cruciais para a investigação policial.

A médica informou que a criança permaneceria sob observação médica durante a noite e que, na manhã seguinte, seria submetida a uma avaliação detalhada por um médico pediatra. Posteriormente, seguindo o protocolo padrão para casos como este, a bebê será encaminhada para exame pericial.

A gravidade dos fatos e a natureza hedionda do possível crime mobilizaram as autoridades. A guarnição da Polícia Militar que atendeu a ocorrência acionou o Conselho Tutelar, que prontamente se dirigiu à UPA para acompanhar o caso de perto, garantindo a proteção dos direitos da criança.

A mãe da vítima foi contactada e relatou aos policiais que deixou sua filha de um ano e quatro meses sob os cuidados da babá por volta das 7h30 da manhã. Ao retornar para buscar a criança às 19h, a genitora percebeu que a menina estava sem fralda e sem calcinha, vestindo apenas uma camiseta. A mãe notou, ainda, uma intensa vermelhidão nas partes íntimas da filha.

Ao questionar a babá sobre a vermelhidão, ela informou que a criança teria ficado assada. A mãe, achando a explicação estranha, levou a filha para casa. Contudo, ao dar banho na bebê, a mãe constatou que, além da vermelhidão, a vagina da criança estava bastante inchada e que ela chorava muito de dor, o que a levou a procurar atendimento médico urgente na UPA.

A mãe também revelou que suas outras duas filhas, de sete e cinco anos de idade, também ficam sob os cuidados da mesma babá. Na casa da babá, além dela, moram seu marido e um outro rapaz, cujo nome a mãe da vítima não soube informar.

Diante da seriedade da denúncia e dos relatos da mãe e da equipe médica, a Polícia Militar informou que a comunicação formal foi encaminhada às autoridades competentes.

A Delegacia de Polícia Civil deverá instaurar um inquérito para apurar minuciosamente os fatos e identificar os responsáveis, adotando as medidas legais cabíveis.

Fonte: Redação do Extra de Rondônia

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