A decisão de encaminhar Fernanda para a capital teve como objetivo garantir um atendimento mais adequado para ela e o bebê
A gestante Fernanda Lino Santos, que morreu em um grave acidente envolvendo uma ambulância da Prefeitura de Vilhena na manhã desta sexta-feira (18), estava sendo transferida para Porto Velho por conta da necessidade de um leito de UTI neonatal.
A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Saúde de Vilhena, Wagner Borges ao Extra de Rondônia.
De acordo com o secretário, Fernanda não era moradora de Vilhena. Ela era de Alta Floresta do Oeste e havia sido regulada para o Hospital Regional de Vilhena devido à complexidade do seu quadro de gravidez de alto risco. No entanto, ao chegar à unidade de saúde vilhenense, todos os leitos disponíveis para atendimento neonatal de alta complexidade já estavam ocupados.
Temos quatro leitos de alto risco. A paciente chegou aqui e foi identificada a necessidade de UTI neonatal, mas a unidade estava lotada. Por isso, a transferência para Porto Velho foi feita de forma imediata”, explicou Wagner Borges.
A decisão de encaminhar Fernanda para a capital teve como objetivo garantir um atendimento mais adequado para ela e o bebê, uma vez que Porto Velho dispõe de estrutura hospitalar mais completa para esse tipo de caso. A transferência seguiu todos os protocolos da Central de Regulação.
No acidente, além de Fernanda, também morreram sua mãe e acompanhante, Silvana Ferreira Lino Rocha, a médica Laura Maria Possa e o motorista da ambulância, José Florência. O veículo seguia pela BR-364, na região de Candeias do Jamari, quando ocorreu a colisão. As causas do acidente seguem sendo apuradas.