Bioeconomia e restauração florestal podem movimentar R$ 45 bilhões e gerar mais de 800 mil empregos até 2050


O que nasce da floresta pode transformar o futuro de toda uma região — e também da economia da Amazônia. Açaí, castanha, cupuaçu, camu-camu, andiroba, copaíba e mel de abelhas nativas representam uma nova forma de gerar renda, respeitar a biodiversidade e valorizar o conhecimento de quem sempre viveu em harmonia com a natureza. Essa é a proposta da bioeconomia, modelo que une desenvolvimento sustentável e conservação ambiental.

Segundo o estudo Nova Economia para a Amazônia Brasileira, conduzido pelo WRI Brasil com a participação de mais de 70 pesquisadores, a combinação entre bioeconomia e restauração florestal pode adicionar até R$ 45 bilhões ao PIB nacional e criar mais de 830 mil empregos até 2050.

Na prática, uma prova de que é possível desenvolver sem destruir vem da Colômbia, com a Agrosolidaria Florencia, a maior planta de processamento de plantas nativas, transformando-as em alimentos e cosméticos e gerando renda para centenas de famílias.

Para conectar essas iniciativas e acelerar esse modelo de economia que respeita a floresta, mantendo-a de pé, especialistas estarão reunidos de 15 e 17 de julho de 2025, no Fórum de Ação Pan-Amazônica pela Bioeconomia, na cidade de Leticia, na Colômbia, na fronteira com o Brasil e o Peru.

Já existem mais de 1.500 iniciativas mapeadas na região pan-amazônica, mostrando que é possível conciliar conservação, geração de valor e bem-estar. Caso tenha interesse em conhecer detalhes dessas iniciativas ou mesmo saber o impacto da bioeconomia nas comunidades locais.

Fonte: Por Assessoria

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