Quilombo


Parlamento aprovou a vaga de Dina Boluarte: José Jerí assume a Presidência da República do Perú


O novo chefe de Estado declara guerra ao crime e garante que o crime será derrotado. Ele anuncia que liderará um governo de base ampla, de reconciliação nacional.

Em 10 de outubro de 2025, o Congresso da República aprovou a moção para destituir Dina Boluarte Zegarra do cargo por incapacidade moral permanente. A resolução legislativa foi aprovada por unanimidade, com 122 votos.

Após superar um voto de desconfiança contra a Mesa Diretora do Parlamento, seu presidente, José Jerí (Somos Peru), foi empossado como novo presidente da República. “Assumo o cargo de presidente, de acordo com a Constituição, até 26 de julho de 2026”, declarou.

Sua posse ocorreu em conformidade com o artigo 115 da Constituição Política, que estabelece a linha de sucessão presidencial.

“Juro por Deus, pelo meu país, por todos os peruanos, que exercerei fielmente o cargo de Presidente da República, que assumo, de acordo com a Constituição Política do Peru, a partir deste momento até 26 de julho de 2026; que defenderei a soberania nacional, a integridade física e moral do nosso país; a independência das nossas instituições democráticas; que cumprirei e farei cumprir a nossa Constituição Política, as leis do nosso país e as liberdades da nossa República”, declarou Jerí.

Depois, ele recebeu a faixa presidencial das mãos do deputado Fernando Rospigliosi, que assumiu a liderança do Congresso.

Discurso

Durante seu discurso principal, Jerí Oré anunciou que assume humildemente a presidência da República por sucessão constitucional “para estabelecer e liderar um governo de empatia e ampla reconciliação nacional, para o qual devemos construir juntos acordos mínimos”.

Ele argumentou que o Peru está passando por uma crise política constante que parece não ter fim, devido a governos que não cumprem seus mandatos, instituições enfraquecidas e cidadãos cansados.

O Presidente pediu desculpas à população por quaisquer erros que possam ter sido cometidos. “A todos, minhas desculpas e uma promessa: a promessa de começar a construir, de lançar as bases de um país que permitirá, precisamente, gerar a reconciliação entre todos os peruanos. Precisamos lançar essas bases hoje”, disse ele.

Ele também anunciou a declaração de guerra ao crime, que se tornou o principal problema do país. “Para isso, temos a Polícia, as Forças Armadas, e precisamos do comprometimento das instituições estatais, do Judiciário e do Ministério Público, para não apenas declarar guerra ao crime, mas também vencê-la de uma vez por todas”, declarou.

Jerí Oré também se comprometeu a garantir, de forma transparente, a legalidade, a integridade, a ordem e a neutralidade do próximo processo eleitoral. “Garantiremos um processo eleitoral transparente, limpo e ordeiro. Nosso país merece mais”, afirmou.

Eles observam o processo

O advogado da ex-presidente Dina Boluarte, Juan Carlos Portugal, questionou o processo de impeachment. “O fato de a lei se referir ao termo ‘imediato’ não significa que o direito à defesa e um prazo razoável não sejam compensados ​​equitativamente. Cinquenta minutos entre a notificação e a audiência são, em essência, simplesmente uma violação de qualquer procedimento. Não vamos apoiá-lo!”, declarou ele nas redes sociais, anunciando que Boluarte não compareceria ao Congresso para apresentar sua defesa em relação ao pedido de impeachment.

Ele comentou que as cortes supremas e o Tribunal Constitucional “punem essa forma de conduta, bem como debates e decisões ultrapassadas”.

Fonte: Por El peruano


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