Crime aconteceu em 2022, em Porto Velho. Lindalva Galdino foi morta com um tiro e teve o corpo jogado no Rio Madeira. Gilmar de Sousa Castro e Lindalva — Foto: reprodução
O sargento da Polícia Militar Gilmar de Souza Castro foi condenado a 28 anos de prisão pelo assassinato da companheira, Lindalva Galdino de Araújo, de 52 anos. A sentença foi divulgada no início da madrugada desta quinta-feira (16), após julgamento realizado em Porto Velho (RO).
O crime aconteceu em julho de 2022. Segundo as investigações, Gilmar atirou no pescoço da esposa e, em seguida, jogou o corpo dela no Rio Madeira. Durante o julgamento, a defesa alegou que o disparo foi “acidental” e que o sargento teria ficado desesperado após o ocorrido.
Além da da prisão, Gilmar também perdeu o cargo de policial militar, pois o juiz entendeu que conduta dele é incompatível com a função pública de proteger vidas e manter a ordem.
De acordo com o boletim de ocorrência, Gilmar ele teria matado a vítima, enrolado o corpo em uma lona, colocado no porta-malas do carro e, em seguida, se deslocado até o ramal Maravilha, onde jogou o corpo de Lindalva em uma ribanceira.
O suspeito confessou à polícia que arrastou o corpo até o rio Madeira e ficou olhando até ele desaparecer.
A filha da vítima, Jaqueline Araújo de Azevedo, acompanhou o julgamento e disse que espera por justiça. “Ninguém merece uma maldade dessa”, afirmou em entrevista à Rede Amazônica.
Gilmar foi condenado por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ele deve cumprir a pena em regime fechado.
Ao g1, a defesa de Gilmar disse que entrará com recurso para apurar falhas processuais, contradições e violações de direitos fundamentais do réu.
Fonte: Por Elaine Santos, Rede Amazônica