As ações integradas do Ministério Público de Rondônia, Tribunal de Contas, Polícia Federal, Ministério Público de Contas, Controladoria Geral da União (CGU) e outros órgãos de controle e fiscalização no combate à corrupção no Estado estão servindo de exemplo nacional. A afirmativa foi feita na tarde desta sexta-feira, dia 7 de junho, pelo Procurador-Geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar, que proferiu palestra acerca da “A ação integrada das instituições de controle”, durante o Congresso Comemorativo dos 30 anos do Tribunal de Contas e do Ministério Público Público de Contas do Estado de Rondônia.
Para uma plateia formada por integrantes de órgãos de controle e fiscalização, operadores do Direito e estudantes, Héverton Alves de Aguiar iniciou sua palestra apresentando um panorama das raízes da corrupção no Brasil, desde a época da colonização aos dias atuais. Para o chefe do Ministério Público rondoniense, o crime organizado que mais assola e preocupa o pais é aquele que não tem nome, e que lança seu tentáculos no poder público. “A ausência e a ineficiência do Estado são fatores que fortalecem as organizações criminosas”, afirmou Héverton.
Apresentou ainda dados do Conselho Nacional de Justiça que mostram a existência de quase 600 mil pessoas presas no país e mais 580 mil mandados de prisão a cumprir. “Destes mais de um milhão de pessoas entre presos e que estão para ser presos, apenas 0,8 % está ou será presa por envolvimento com crime contra o patrimônio”, afirmou para destacar a importância de um combate efetivo ao ao crime organizado que se instala na administração pública. Héverton acrescentou que ações ajuizadas em todo o país já conseguiram recuperar mais de R$ 88 bilhões desviados pela corrupção, sempre enfatizando a necessidade de integração de todos os órgãos do Estado para o combate efetivo à corrupção e ao crime organizado.
Fonte: Ascom MPRO
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM