AGÊNCIA FRANCESA MOSTRA POTENCIALIDADES PARA ATRAIR INVESTIDORES A RONDÔNIA

Completando a série de reportagens que a equipe da agência de comunicação francesa Marcopolis (Country Reports for International Media) iniciou na terça-feira (29) com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), Emerson Castro; o superintendente Estadual de Turismo (Setur), Basílio Leandro; e o diretor-presidente da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado (Soph), Ricardo de Sá Vieira, nesta quarta-feira (30) foi a vez do governador Confúcio Moura e o diretor do Departamento de Comunicação do Social do Governo de Rondônia (Decom), Júlio Olivar, falarem com a repórter Sandra Francisco, correspondente da agência em São Paulo. As entrevistas serão divulgada no portal www.marcopolis.net, The New York Time e no International Herald Tribune, em data ainda a ser confirmada…

O momento serviu para que o governador apresentasse Rondônia geograficamente e economicamente para os investidores internacionais, uma vez que a proposta da agência é conversar com gestores governamentais e empresariais para mostrar as potencialidades brasileiras existentes não apenas nos grandes centros urbanos e econômicos sociais, mas também nos Estados poucos divulgados. Entre as abordagens feitas pelo governador, estavam os potenciais econômicos, como metais, madeira, energético, hidroviário, pecuária e agricultura; as atrações naturais, principalmente vegetais e animais que são fontes importantes para a ciência; e a ações governamentais para atrair investidores, que o governador citou como exemplo os incentivos tributários e benefícios da Zona Franca de Manaus (Suframa) que são  concedidos no Estado por estar na área de abrangência do grande pólo industrial amazonense. O critério para isso, conforme ressaltou Confúcio Moura, é que seja incluída na produção parte da matéria-prima regional.

Sobre os desafios de Rondônia, o governador afirmou ser as questões educacionais, com foco no Ensino Fundamental e na Educação Profissional, com vistas a capacitar a mão de obra local para atuar em empreendimentos, como a construção das usinas no rio Madeira, que envolveu profissionais de fora, inclusive estrangeiros, pelo fato de o Estado não contar com equipes qualificadas. “Outro desafio é trazer o eixo ferroviário nacional até o Acre para podermos ampliar nossas exportações para a China e demais países asiáticos”, disse o governador.

Para que Rondônia mantenha ou até mesmo intensifique o ritmo de crescimento, com Produto Interno Bruto (PIB) superando a média nacional, o governador disse para a equipe da Marcopolis ser necessário muita cautela, face à crise mundial, com ajuste fiscal e econômico, além de garantir segurança jurídica e atrativos aos investidores.

Em mensagem direcionada aos investidores, Confúcio lembrou que Rondônia é um Estado novo, com grandes oportunidades e facilidade de comunicação ou integração via rio e mar, por estar no epicentro da América Latina. “É um Estado com muitas promessas de crescimento, segurança energética e matérias-primas”, argumentou.

PAPEL DO DECOM

Além do papel do Decom, responsável pela divulgação, distribuição das informações sobre as ações governamentais e atendimento aos veículos de comunicação, o diretor Júlio Olivar aproveitou para falar da posição cosmopolita do Estado, enfatizada quando da construção da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, que envolveu mão de obra de mais de 50 nações e agora com a construção das usinas; e as peculiaridades que o diferenciam dos demais Estados da Amazônia.

Olivar considera que melhorar a imagem do Estado em nível nacional e internacional, profissionalizando as relações no sentido de não esperar ser procurado, mas também buscar espaços nas mídias externas, está entre os desafios da comunicação institucional.

Questionado sobre um sonho, ele aproveitou para fazer um desabafo dizendo que é ver Rondônia deixando de ser uma terra de transeuntes, ou seja, que as pessoas a veem apenas como oportunidade de progredir, indo embora depois. “Mas isso está mudando. Por isso precisamos de mão de obra capacitada, pois Rondônia não é terra para passagem, tem cara e matiz próprios”, afirmou.

Texto: Veronilda Lima 

Foto: Ésio Mendes
Fonte: Decom

REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM





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