A crise da falta de água em Vilhena fechou a semana. Fechou com uma escola municipal sendo obrigados a dispensar seus alunos porque nem o caminhão pipa conseguiu dar conta de abastecer os bairros que estão sofrendo com o apagão que ocorreu no sistema do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Vilhena.
Já faz alguns dias que vários bairros de Vilhena sofrem com a falta de fornecimento de água. Esta semana até alguns bairros que nunca passaram pelo problema começaram a sentir o “apagão” no fornecimento de água.
A empresa havia garantido que hoje pelo menos 80% do problema teriam sido resolvidos. Piorou. Até uma escola teve que cancelar aulas pela falta do líquido. “A professora mandou a gente pra casa porque não tinha água na escola, mas lá em casa também não tem”, disse um aluno do período da tarde da Escola Marcos Donadon, que está localizada no Bairro Jardim América. A diretora foi procurada para se pronunciar sobre o assunto, mas não foi encontrada na escola.
A empresa diz que deve perfurar um novo poço com capacidade de bombear 200 mil litros por hora para resolver o problema. Enquanto isso caminhões pipas foram deslocados do serviço de aguar ruas de terras para levar água para as residências. Pelo menos dois poços estão com problemas
Par agravar o problema o poço do Bairro Bodanese saiu de operação após uma pane no transformador da rede de energia. Vilhena vive um longo período de estiagem, mas este parece não ter sido o problema do apagão que a cidade vive no sistema de distribuição de água. Segundo um diretor de uma empresa de perfuração de poços artesianos, o SAAE não tem um planejamento para evitar estes problemas, que podem ser evitados no período da seca. Quando chega este período os equipamentos do sistema, que deveriam estar revisados começa a dar problemas.
Da Redação
