APOCALIPSE – POVO DEIXA DE ACREDITAR EM CASSAÇÕES DEPOIS DE ABSOLVIÇÃO POLÍTICA DE DONADON

A manutenção do mandato do presidiário Natan Donadon, em Brasília, tirou do povo rondoniense o último resquício de esperança em relação aos políticos e seus julgamentos…

Porto Velho, RO – A “absolvição política” do presidiário Natan Donadon (sem partido) vinda de seus colegas na Câmara Federal expôs uma chaga no Brasil: a maioria dos políticos é corporativista e negocia à base do voto secreto.

Após o episódio a população de Rondônia já descrente em relação à política, perdeu seu último resquício de esperança quanto a punições de políticos envolvidos em esquemas criminosos.

Em relação à operação Apocalipse, por exemplo, as pessoas se manifestaram nas redes sociais dizendo – em sua maioria – não acreditar em cassações e sequer afastamento dos parlamentares citados no inquérito.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA E A COMISSÃO PROCESSANTE

O Poder Legislativo instituiu uma comissão processante para avaliar a conduta dos deputados estaduais relacionados no inquérito da Apocalipse. Hermínio Coelho (PSD), presidente da Assembleia, Ana da Oito (PTdoB), Jean de Oliveira (PSDB), Adriano Boiadeiro (PRP) e Cláudio Carvalho (PT) serão investigados.

Presidida pelo deputado Lebrão (PTN), a comissão teve de adiar sua primeira sessão após quatro membros de sua composição faltar à reunião inicial. Adelino Follador (DEM), Jaques Testoni (PP), Valdivino Tucura (PRP) (desistente, alegou problemas na coluna e não faz mais parte da composição) e Edson Martins (PMDB).

A sociedade lembra ainda da votação que deveria punir os deputados estaduais envolvidos na operação Termópilas, que teve como saldo principal a prisão do ex-presidente do Legislativo Valter Araújo, hoje foragido da Justiça.

Os parlamentares de Rondônia usaram Valter como boi de piranha, uma vez que já estava foragido e não teriam mais que prestar contas de suas ações. Araújo foi o único deputado cassado, os demais foram punidos de forma branda com afastamento do cargo e perda de salário durante o período.

A CÂMARA DE VEREADORES E SEU REGIMENTO INTERNO REDENTOR 

Três vereadores envolvidos na operação Apocalipse estão presos desde o desencadear das incursões, são eles: Marcelo Reis e Eduardo Rodrigues, ambos do PV, e Jair Montes (sem partido), considerado um dos líderes da quadrilha.

Como manobra para não perder o mandato por quebra de decoro pelas sucessivas faltas às sessões, os políticos utilizaram o regimento interno da Casa de Leis Municipal a seu favor. Pediram afastamento do cargo, evitando a perda do mandato e a posse automática dos suplentes.

Rondoniadinamica

REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM





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