Assfapom: Governo prejudica formação de cabos e sargentos por atraso no pagamento das bolsas

A bolsa de formação no valor de R$391,00 divididos em quatro parcelas, isto é no período de formação, ainda não foi repassado…

Jesuino Boabaid, presidente da ASSFAPOM, recebeu denúncias de que policiais e bombeiros militares estão tendo que custear, do seu próprio bolso, as despesas com o curso de formação de cabos e sargentos, pois a bolsa formação prometida pelo Governo do Estado ainda não foi paga.

O Secretário de Segurança, Dr. Marcelo Bessa, se comprometou com os formandos, em nome do Governo do Estado que a bolsa sería repassada até o dia 05/08/2011 mas até agora somente palavras.

Relembrando os fatos

No dia 28 de abril de 2011 deu início ao que parecia um sonho para os Policiais e Bombeiros Militares de Rondônia, ou seja, aprovado na Assembléia Legislativa a “LEI DE PROMOÇÕES DE CABOS E SARGENTOS”, projeto de iniciativa do executivo que visava o resgate da valorização aos profissionais que há muitos anos aguardavam a tão sonhada promoção.

Policiais e Bombeiros se viram na expectativa de dias melhores pelo pequeno aumento de R$98,00 na promoção de soldado para e cabo e de R$196,00 de cabo para sargento. Muitos se deslocaram do interior para a realização dos cursos de formação que deu início em junho/2011, tendo estes que se acomodarem em alojamentos, casas de parentes e até mesmo em apartamentos alugados.

A bolsa de formação no valor de R$391,00 divididos em quatro parcelas, isto é no período de formação, ainda não foi repassado pelo Governo do Estado o atraso perdura por mais de 15 dias, prejudicando os profissionais no curso de formação.

“Não consigo entender porque depois de 25 anos de farda, dedicando minha vida exclusivamente a esta corporação, não sou lembrado pelo Estado…, gostaria que este governo nos visse com mais comprometimento e que sua promessa possa ser cumprida…, a bolsa de formação é baixa, mas serve como um complemento para as despesas a que venho tendo na capital, minha família não pode ficar desguarnecida, se eu tiver que tirar da boca dos meus filhos para custear o curso é preferível a desistência”. Desabafou um policial militar que não quis se identificar com medo de represálias.

Jesuino Boabaid lembrou que esses cursos foram motivos de muitos conflitos de interesses tanto por parte do Estado como por parte de alguns representantes de associações. “Nós divergimos desde o início, queríamos que todos fossem promovidos por decreto como aconteceu em outros Estados, a exemplo de Goiás que o governo efetuou uma mega- promoção via decreto, beneficiando mais de 2.400 profissionais. Desta forma, não traria nenhum prejuízo para o Estado, muito pelo contrário não seria necessário nem o deslocamento dos policiais e bombeiros de suas unidades, e hoje esse fato lamentável e repugnante estaria sendo evitado.” Ressaltou Jesuino.

A ASSFAPOM espera que o Governo do Estado reveja essa atitude e que não venha a trazer piores seqüelas aos formandos, e que cumpra com o repasse da bolsa de formação urgentemente.

Ada Dantas Vice- Presidente da Assfapom:

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Hojerondonia:





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