Batelão do Divino Espírito Santo chega a Pimenteiras do Oeste domingo 25 de maio


Comunidade Pimenteirense vai recepcionar romeiros do Divino Espírito Santo no domingo 25 a partir de 08:30 horas e ficará os 25, 26, 27 e 28.

Acontece no dia domingo 25 de maio, às 08:30 horas, a grande festa da chegada do Batelão e da Romaria do Divino Espírito Santo, do Vale do Guaporé, com início da saída da Romaria no Forte Principe da Beira no dia 20/04, às 9:00 horas e a chegada em Pimenteiras no domingo 25 de maio às 08:30 horas.

Será 45 dias de romarias por 37 comunidades tradicionais do Rio Guaporé, entre o Brasil e Bolívia até chegar a seu destino final que será na localidade de Cafetal na Bolívia que será uma grande festa nos dias 04,05,06, 07 e 08 de junho de 2025.

Segundo a presidenta da comunidade do Divino Espírito Santo Vanderlice Serrate, a Romaria do Divino, permanece no município de Pimenteiras até quarta-feira, 28, e saída com destino a Pousada Santa Cruz.

Vanderlice, disse ainda que a Romaria do Divino Espírito Santo acontece anualmente no interior do estado de Rondônia. Esta peregrinação fluvial tem a missão de visitar todas as localidades da região do Vale do Guaporé, são 45 dias de grande festa religiosa, feita com muita fé e devoção. Os festejos envolvem uma grande quantidade de pessoas e existe uma estrutura de barcos e um pessoal específico para cumprir com a missão.

Todos os custos são financiados pelos fiéis, através de uma junta administrativa. Este trabalho é uma descrição etnográfica da jornada do Divino ocorrida entre o mês de abril até o final de maio. Desenvolvidas em diálogo com outras etnografias e trabalhos teóricos.

A tradição do Divino é de 131, anos, e a caminhada da Romaria de 128 anos da Festa do Divino Espírito Santo no Rio Guaporé é o segundo festejo religioso mais antigo da Amazônia, superado apenas pelo Círio de Nazaré, em Belém do Pará. Ao contrário de similares que acontecem em vários estados brasileiros, no Guaporé não existe cavalgada ou luta entre “mouros” e “cristãos”, sendo o deslocamento feito todo por via fluvial.

Ao aproximar-se de cada povoação, o Barco do Divino anuncia a sua chegada através de ronqueira (artefato confeccionado em madeira com um cano de ferro por onde é introduzida a pólvora), três buzinadas em chifres de bois, e mais próximos, os remeiros entoam cânticos de chegada e fazem a “meia Lua”, em frente ao porto, que consiste em três voltas circulares com o barco, antes de aportar. As remadas são cadenciadas e os romeiros espargem água para o alto entre uma remada e outra, o caixeiro, inicia o toque do tarol.

Fonte e Foto: Por Redação do Hoje Rondônia

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