Nem sei o tanto que se repete. A expressão “DESENVOLVIMENTO COM SUSTENTABILIDADE”. Termina que pouca gente entende o que seja sustentabilidade. Simples – é tudo aquilo que pode ser feito para o homem com respeito ao meio ambiente. Incluindo a exploração racional dos bens naturais, com madeira, as águas, energia.
Rondônia ainda tem dois segmentos bem distintos. Aqueles que desejam crescerem preservando e respeitando as riquezas florestais. Podendo usá-la economicamente dentro de princípos previstos em lei. E aqueles que preferem a pirataria dos bens da natureza, com esperteza, furtando, devastando, com aquele sentimento bandido – de tirar tudo o mais rapidamente possível. Um verdadeiro saque de riquezas que pertencem ao povo brasileiro.
Eu já me coloquei, como Govenador no meio da briga e do conflito. Com o seguinte raciocínio: QUAL É MELHOR, QUE O ESTADO FAÇA A FISCALIZAÇÃO E O CONTROLE DE SUAS UNIDADES DE CONSERVAÇÕES E FLORESTAS, OU QUE VENHA O IBAMA, FORÇA NACIONAL, EXÉRCITO, POLICIA FEDERAL para fazerem o rapa geral, prender, algemar, retirar madeira do pátio. A noite sair no Jornal Nacional e outros canais, para nos matar de vergonha. E também outras operações repressivas fortes que sempre estiveram por aqui?
Qual é o melhor?
Porque eu sou pai. E bato com ternura. Os outros batem sem dó nem piedade. Mas, só tem uma coisa, o meu serviço é serviço pra valer. É fiscalização, polícia ambiental, se preciso peço reforço e ponho no toco também. A diferença que o trabalho é feito pelo Governador do Estado, que pune como pai, que educa como o professor e que também quer ajudar a mudar o rumo do Estado.
Esta onda de tirar proveito a qualquer custo já passou. Embora saiba que há contraventores dentro de reservas, furando o cerco com engenhosidade, bancando o esperetalhão, brincando de esconde e esconde, principalmente dentro da Flona da Jamari, do Bom Futuro, das reservas de Nova Mamoré e Guajará e nas indigenas.
Parabenizo os seringueiros da região de Machadinho que tem sido resistentes sentinelas. O que sobrou por ali se deve a eles e suas associações. Importante, meus amigos, que dá para trabalhar legalizado em Rondônia. A SEDAM já liberou e pôs o mercado l milhão e 400 mil metros cúbicos de madeira por manejo. Todos os empresários tem madeira suficiente para trabalharem legalizados.
Agora, não dá para ficarem com “sacanagem”. Já montei estruturas policias em Rio Pardo, Jacilância, Jacinópolis, Cujubim e ontem, Grupamento da Polícia Ambiental em Machadinho. Estou fazendo a minha parte. Creio que todos os cidadãos de bem deste Estado estão vendo o nosso esforço. E tem mais uma – a SEDAM deve se profissionalizar mesmo. Claro que sempre tem gente que precisa ser afastada porque maus costumes não se tiram de uma vez.
Podem acreditar – Rondônia está migrando de um Estado devastador para o Estado que poderá ser modelo de gestão ambiental séria e aí volto com a palavra mágica – SUSTENTÁVEL. Porque ela é tão ampla, que pode os remeter às riquezas não exploradas da floresta, uma delas se destaca com imensa força – a exploração cientifica do potencial de remédios e fármacos diversos contidos nas raízes, cascas, sementes, cipós, folhas e frutos. Ainda tem um mundo oculto de riquezas para nos beneficiar.
