E ainda; Confúcio e suas andanças; Jesualdo Pires ‘engessado’ e Hildon isolado com clã Carvalho aliado a Rocha
Por todo o Estado reverbera a possibilidade (quase) real de Ivo Cassol ser candidato ao governo e isso tem deixado os demais pré-candidatos em compasso de espera, para ver o texto final das alterações na Lei da Ficha Limpa e se Lula vai ou não vetar trechos da lei aprovada esta semana. O prazo é de 15 dias úteis após o recebimento pelo Planalto, caso ele não assine e nem vete dentro dos 15 dias úteis, ocorre a sanção tácita, e a lei é considerada aprovada, sendo promulgada pelo presidente do Senado. Caso ocorra algum veto, (total ou parcial), ele deve ser justificado e retorna ao Congresso Nacional, que tem 30 dias para analisar o veto e decidir se o mantém ou o derruba. Com prazos apertados devido ao calendário eleitoral, as articulações estão em stand-by.
“Covarde e falso moralista”
Assim o ex-governador e ex-senador Ivo Cassol classificou o senador Jaime Bagattoli, que votou contrário as mudanças na Lei da Ficha Limpa. “Jaime Bagattoli é um falso moralista. Um covarde. Ele não tem moral para falar de mim”, afirmou Cassol. “E ó, pra quem não sabe a história do Jaime, vou dizer mais, Jaime, você só é senador da República ô Jaime, por causa de mim. Por causa do Ivo Cassol.” Bagattoli votou contra por uma ‘questão ideológica’, que defendeu publicamente que a mudança na lei seria “um péssimo recado à sociedade” e “carta branca para a impunidade”. Cassol foi além, disse que o senador vilhenense ‘conhece sua história como ninguém, desde a época em que puxavam toras juntos nos anos 70′. Veja abaixo.
“Limpei o Estado”
Na mesma entrevista, Cassol afirmou que ‘tem quilos de processos, mas nenhum por roubo de dinheiro público’. O ex-governador declarou ainda ter sido responsável por ‘limpar o estado’, referindo-se ao fato de ter denunciado os 24 deputados na época de seu primeiro mandato, que resultou na deflagração da Operação Dominó, uma das maiores realizadas em Rondônia até hoje.
Fonte: Por [email protected]