Comissão da Assembleia cobra solução para muro do Aluizão e Cedel do Areal da Floresta

Os deputados estaduais que integram a Comissão de Transporte, Obras e Serviços Públicos (CSOP) da Assembleia Legislativa, se reuniram na tarde desta quarta-feira (06), no plenarinho, para ouvir o secretário estadual de Cultura, Esportes e Lazer (Secel), Francisco Leilson (Chicão), sobre a situação do muro do estádio Aluízio Ferreira e a situação de abandono do Cedel do bairro Areal da Floresta, ambos em Porto Velho.

O muro do estádio Aluízio Ferreira, que ameaça desabar, foi interditado. “Com a interdição, foi colocado um tapume na calçada da avenida Farqhuar, impedindo que os pedestres, principalmente os estudantes, possam transitar”, informou o  presidente da Comissão, deputado Valdivino Tucura (PRP).

Segundo o secretário, a demolição só será feita, após estudos que comprovem a necessidade. “Não podemos demolir antes de nos certificamos dessa necessidade. Creio que em mais 10 dias, vou ter um parecer técnico e se for recomendada a demolição, ela vai ser feita de imediato”, assegurou.

Os deputados Eurípedes Lebrão (PTN), Ribamar Araújo (PT) e Adelino Follador (DEM), membros da Comissão, também estavam presentes. “Se tem risco de desabamento, deveria ser demolido logo, antes que cause um acidente”, declarou o deputado Follador.

Para o deputado Lebrão, “o muro é alto e mesmo com a proteção, pode causar graves acidentes, caso desabe. É preciso tomar uma medida com urgência. Se for para demolir apenas parte ou em sua totalidade, isso deve ser feito logo”.

Outro ponto cobrado do secretário foi a situação de abandono em que se encontra toda a área do Centro de Desportos e Lazer (Cedel), do bairro Areal da Floresta. “O lixo, a escuridão, o matagal tomam conta da área, que está sendo ocupada por traficantes e usuários de drogas, num espaço que deveria ser utilizado para o esporte e o lazer”, denunciou Tucura.

Segundo Tucura, o Cedel do Areal da Floresta foi reformado há menos de dois anos, mas já está deteriorado. “Não adianta construir e abandonar. Porque tem gente nomeada para cuidar da Cedel e o espaço está abandonado?”, questionou ele, recomendando que a Secel faça, pelo menos, uma limpeza na área.

Chicão reconheceu os problemas no Cedel do Areal da Floresta, mas alegou que a Secel não teve, em 2011, recursos suficientes para cuidar das unidades desportivas. “Pegamos um orçamento elaborado pelo Governo anterior, e ainda tivemos contingenciamento. Estamos buscando uma parceria com a Emdur, da prefeitura da capital, para que possamos administrar esses espaços de lazer”, completou Chicão.

Autor: Eranildo Costa Luna.

REDAÇÃO/HOJERONDONIA.





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