Cone Sul adere à paralisação nacional da Eletrobrás

Em protesto contra a posição do governo Federal que até o momento não negociou nenhum aumento salarial e nem se reuniu com a categoria para rever o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), os funcionários, de todo o Cone Sul do Estado, do Sistema Eletrobrás, empresa estratégica para a geração, transmissão e distribuição de Energia em todo o País, aderiram à paralisação nacional, que acontece nesta quarta-feira  e quinta-feira.

De acordo com Vilson Diniz – dirigente e coordenador do Sindicato dos Urbanistas de Rondônia (Sindur) do Cone Sul – a paralisação será por 48 horas. “O movimento é em protesto contra a posição do governo Dilma em não negociar em bases justas e dignas o ACT da categoria”, disse. Conforme Diniz todos os anos – no mês de maio – a Eletrobrás se reunia com os funcionários para rever a ACT. Mas neste ano não foi negociado e a reunião marcada para o dia 13 de julho acabou sendo cancelada. “É uma falta de consideração com o servidor. É preciso renovar o Acordo, pois trata da reposição salarial, abrange a área da saúde, segurança e bem-estar social”, lembra o coordenador. A categoria exige a reposição das perdas salariais do ano de 2010 – que gira em torno de 8%. “Eles [Governo Federal] estão alegando que aumento salarial gera inflação. É um absurdo. Vale lembrar que os eletricitários realizam um serviço essencial para a sociedade”, ressalta Diniz.

PARALIZAÇÃO

Em todo o Brasil 27 mil funcionários vão parar durante dois dias. Em todo o Estado, a Eletrobrás tem cerca de mil servidores.  Já no Cone Sul tem aproximadamente 150 empregados. Durante os dois dias de paralisação os atendimentos serão apenas para os serviços de emergências que podem ser solicitados através do telefone 0800 6470120.

Esta é a terceira paralisação nacional que a categoria realiza no país. A primeira durou 24 horas. A segunda e o terceiro movimento grevista tiveram 48 horas. Segundo o coordenador do Sindur/Cone Sul a intenção da Federação Nacional dos Urbanitários é que se o Governo não acatar as reivindicações e não sentar com a categoria para negociar uma nova paralisação será realizada e, dessa vez com duração de 72 horas.

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