O motivo é a falta de pagamento pelos serviços já executados…
Segundo o dono da Bart Construção, Comércio e Serviços Ltda, a execução do empreendimento está dentro do prazo previsto, e a obra tem 99% concluída. “Praticamente, só faltam alguns pequenos detalhes”, garante Romeu Cavalcanti. No entanto, há 120 dias o governo não repassa um tostão ao empreiteiro.
A execução do projeto previa prazo de 120 dias para a conclusão das instalações do presídio, sendo o vencimento agendado para o próximo dia 14. Quanto ao pagamento, o combinado em contrato era que os repasses aconteceriam de acordo com medições mensais na obra. Entretanto, Cavalcanti assegura que apenas uma medição foi feita, com pagamento de cerca de 40% do total. “E isso aconteceu há quatro meses”.
Sem alternativa, o empreiteiro tomou a decisão de abandonar as obras nesta quarta-feira 05, e vai dispensar os 18 trabalhadores ocupados na obra. “Sei que é difícil fazer isso neste período, mas não tenho alternativa. Além disso, adianto que terei problemas para quitar dívidas no comércio local, posto que tudo que foi empregado na construção compramos aqui mesmo, em Cerejeiras. O que era para ser um alento ao comércio, com a injeção de quase meio milhão de reais girando no mercado local, se transformou em frustração por causa dos atrasos”, declarou.
Romeu disse ainda que não tem condições de concordar com a proposta do Estado, que garante pagamento até o meio do ano que vem. “Não dá, pois quando acertamos o serviço nosso planejamento financeiro não previu tamanho atraso”.
O presídio que está sendo construído vai atender o apenados que cumprem sentença em regime semi-aberto, e terá 42 vagas.
TEXTO E FONTE – EXTRA DE RONDÔNIA
FOTO – WILMER G. BORGES
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM