Parlamentar decidiu por não se manifestar e servidor público acusa de agressão. Lindon acusa e parlamentar não quis se manifestar / Foto: Divulgação
Um caso de suposta agressão física, envolvendo duas figuras conhecidas no meio político, movimentou o município de Corumbiara nesta terça-feira, 15.
O servidor público Lindon Jonhns Barbosa Ribeiro afirmou que registrou Boletim de Ocorrência Policial (BOP) contra o vereador Valdinei da Costa Espíndola, o popular “Caverinha” (PODE), por suposta perseguição e agressão.
Ao Extra de Rondônia, Jonhns mostrou um vídeo em que “Caverinha” – que é 2º Secretário da Mesa Diretora na Câmara de Corumbiara e foi reeleito ao cargo na eleição de 6 de outubro. Jonhns afirma que foi agredido pelo vereador num momento em que ele filmava uma conversa do parlamentar com um eleitor. O fato aconteceu nesta terça-feira, 15, por volta das 10h, numa casa localizada próxima à prefeitura.
“O caso aconteceu quando eu saia da prefeitura e caminhava até minha casa. O vereador tem hábito de reunir na casa do vizinho próximo a minha residência, para tomar tereré. E, na hora que estava passando, o vereador começou a me xingar. Mas, até esse momento, pensei que não era comigo. Continuei andando, mas aí ouvi que ele citou meu nome e repetindo agressões verbais. Foi quando comecei a filmar. Ele se estressou, tentou derrubar meu celular, tentou me acertar um soco, não revidei e disse que vou deixar que a justiça faça o que seja correto. Nesse momento, o vereador demonstrou um alto nível de desequilíbrio emocional”, desabafou.
Ao site, Jonhns explicou que a suposta perseguição acontece desde 2015, quando sua esposa foi aprovada em concurso público, no cargo de zeladora, mas não foi convocada. “Levamos o caso à justiça. Não sei o motivo de prejudicá-la”, lamenta.
Ele disse que sempre esteve envolvido na política, mas não apoiava “Caverinha”. Mas, diferente dele, sua esposa era eleitora do parlamentar. “Ele tem um histórico de perseguição gratuita a minha pessoa. E, não satisfeito, mesmo não havendo nunca discussão frente a frente, resolveu sair do anonimato da inimizade política, partido para agressão verbal e física. Parte do seu descontentamento, deve estar vinculado ao fato de eu ter ajudado a colocar um vereador de direita, para fiscalizar seus atos, bem como pelos esforços para impedi-lo de permanecer na presidência, em defesa e pelo gosto de se manter no poder, faz com que não meça as consequências para intimidar quem quer que seja. Por mais que não concorde com às críticas vindas dos munícipes, sua atitude criminal não justifica os meios democráticos que intitulou na campanha defender, ou seja, demonstra desequilíbrio prévio deixando a baila se vai agir da mesma forma com seus pares divergentes de sua opinião na Câmara, já que agora existe vereador fora do alforge de seu cabresto”, frisou.
VEREADOR NÃO SE MANIFESTOU
O Extra de Rondônia entrou em contato para tentar ouvir a versão do parlamentar. Contudo, ele disse que, no momento, não se manifestaria e que iria levar o caso à justiça. Mesmo assim, o site deixa espaço para eventuais esclarecimentos do caso.
Fonte: Por Redação do Extra de Rondônia