Deputada Sílvia Cristina diz que é preciso superar o preconceito contra pessoas autistas

Parlamentar afirma que Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é momento de refletir sobre a inclusão

A deputada federal Sílvia Cristina (PL) aproveitou o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, comemorado nesta terça-feira (2), para reafirmar o seu apoio às entidades que fazem um trabalho de acolhimento e de inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), e também o funcionamento do Hospital Dream da Amazônia, que oferece tratamento para casos mais severos de autismos, ressaltando que o momento é oportuno para se discutir o fim do preconceito contra as pessoas autistas.

“É preciso amor, empatia e acima de tudo superar a discriminação e o preconceito contra as pessoas com autismo, que infelizmente ainda é muito grande, por desconhecimento. Por isso, é importante que nesta data possamos refletir sobre o acolhimento e divulgar mais sobre o autismo, para que as pessoas possam saber mais e se engajar nessa luta”, disse a deputada.

A parlamentar também destacou que, no ano passado, destinou R$ 2,2 milhões de recursos para as entidades com trabalho social. “Não ficamos apenas no discurso. Vamos para a ação e através de nosso mandato, temos assegurado recursos para entidades como as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), e entidades que atuam com o autismo, como a Associação de Pais e Amigos do Autista (AMA), entre outras instituições”.

Dream

Sílvia Cristina assegurou R$ 32,5 milhões para a construção do Hospital Dream da Amazônia, um dos maiores centros de reabilitação do país, com área de 10.000 m², Foram investidos ainda, R$ 13 milhões, em equipamentos com tecnologia robótica, de última geração, oriundos da Suíça. Alguns desses equipamentos ainda inexistentes na América Latina, nem na melhor rede privada, e tudo isso está 100% disponível para os pacientes do SUS.

No hospital são atendidos pacientes em reabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências, realizando o diagnóstico, o tratamento, a concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistida. Pacientes com autismo severo são atendidos no Dream da Amazônia.

O autismo

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é registrado em uma em cada 100 crianças em todo o mundo. A criação do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, comemorado nesta terça-feira (2) se deu em razão da necessidade de difundir informações sobre essa condição do neurodesenvolvimento humano.

Mas, o grande mote dessa data é reduzir o preconceito e a discriminação que cerca as pessoas afetadas pelo autismo. O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, podendo envolver outras questões como comportamentos repetitivos, interesses restritos, problemas em lidar com estímulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multidões), dificuldade de aprendizagem e adoção de rotinas muito específicas.

O TEA pode se manifestar em três níveis, que são definidos pelo grau de suporte que a pessoa necessita: nível 1 (suporte leve), nível 2 (suporte moderado) e nível 3 (suporte elevado).

No Brasil, existe uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conhecida como Lei Berenice Piana, criada em 2012, que garante aos autistas o diagnóstico precoce, tratamento, terapias e medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além do acesso à educação, proteção social e trabalho.

A pessoa com TEA tem direito a receber um salário mínimo (R$ 1.412) por mês, por meio do Benefício de Prestação Continuada (BPC), caso seja incapaz de se manter sozinha e a renda per capita da família for inferior a um quarto do salário mínimo, ou seja, R$ 353.

Fonte: Por Assessoria





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