Deputados discutem aplicação de superávit

DECOM/ALE/RO: Autor: Nilton Salina:

Uma comissão de técnicos do Executivo se reuniu na manhã desta terça-feira (13) com deputados estaduais para explicar a distribuição de R$ 126 milhões de superávit financeiro. O Tribunal de Contas do Estado ficará com R$ 4,7 milhões, o Tribunal de Justiça com R$ 10 milhões e o Ministério Público com R$ 5 milhões. Não houve dúvida alguma em relação à forma como os Poderes aplicarão os recursos.

Os deputados quiseram explicações mais detalhadas sobre a forma como o Executivo aplicará sua parte. O secretário de Estado do Planejamento, George Braga, explicou que a maior parte dos recursos será aplicada em folha de pagamento. O deputado Jesualdo Pires (PSB) perguntou se isso já não estava previsto no orçamento. O secretário esclareceu que não, citando que a equipe do governo sabia que haveria superávit e contava com isso para complementar a folha de pagamento.

Em relação à Controladoria Geral Apoio à Governadoria (CGAG), Jesualdo Pires questionou o gasto de R$ 1 milhão previsto com publicidade. Ele considerou o valor alto. O presidente em exercício da Assembleia Legislativa, deputado Hermínio Coelho (PSD) explicou, no entanto, que o valor é pequeno.

“É uma mixaria. Significa que o Executivo gasta R$ 12 milhões por ano com publicidade. É um valor pequeno. O governo gasta R$ 42 milhões pagando uma empresa que controla o combustível e a frota”, disse Hermínio. O deputado Neodi Carlos (PSDC) perguntou se o valor não era R$ 4,2 milhões ou R$ 42 mil. Hermínio respondeu que não.

“É só olhar no site transparência, do próprio governo. O Executivo gasta R$ 42 milhões com a empresa, para evitar desperdício. Talvez fosse melhor deixar o desperdício acontecer e não pagar a empresa. Isso poderia resultar em economia”, acrescentou Hermínio.

A conversa com os técnicos do governo foi demorada, porque os deputados cobravam o repasse de recursos prometidos pelo governador para instituições que atendem a comunidade, principalmente na área rural. Representantes de diversas escolas rurais estavam na Assembleia Legislativa, cobrando os repasses.

Fonte/hojerondonia.com





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