Reunidos na manhã de quinta-feira (10) na sede da Associação Comercial e Industrial de Rolim de Moura (Acirm), com a classe empresarial do município, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valter Araújo (PTB), deputado Luizinho Goebel (PV) e o deputado Luiz Cláudio (PTN), receberam reivindicações da entidade em nome da população de Rolim de Moura. A reunião foi presidida pelo presidente da Acirm, empresário Luiz Ademir Schock, e contou com a participação de dezenas de associados.
Entre as reivindicações estão equipamentos de distribuição de sinal de aparelho de telefonia móvel para o distrito de Nova Estrela, que ainda não está contemplada pelo serviço. Outra reivindicação e o aumento do limite de arrecadação das empresas de pequeno porte, que hoje no Estado de Rondônia é de R$ 1.260,000, 00. Ao exceder esse limite a pequena empresa perde os status de microempresa e os seus benefícios. “Esse limite é pouco e engessa o desenvolvimento econômico” na opinião do presidente da ACIRM, Luiz Ademir.
Os empresários também pediram aos deputados que quando das discussões de aumento de alíquota e impostos as representações das entidades de classe (ACER E Facer) para participar dos debates.
A classe empresarial também solicitou alocação recursos para a compra de dois caminhões para o recolhimento de lixo na cidade, segundo o presidente da associação, em situação precária. Na lista de reivindicações consta ainda a instalação de equipamentos de UTI e Hemodiálise no hospital público local, extensão de rede de água para bairros da periferia, que, segundo o presidente Luiz Ademir, tem escolas em bairros da cidade que dispensaram alunos das aulas por falta de água.
Outro assunto em pauta foi a Unir, uma vez que a paralisação tem prejudicado a sociedade rondoniense e, para a classe empresarial, a Assembléia Legislativa deveria intervir para que se encontre uma solução para o problema. A Associação Comercial de Rolim de Moura também solicitou que a Escola do Legislativo promova cursos profissionalizantes para a população, e para tanto, colocou as dependências da entidade para fazer parceria com a Ale.
“Nos queremos que o limite de arrecadação dos pequenos empreendedores suba pelo menos para R$ 1.800.000,00”, disse o deputado Luizinho Goebel, adiantando que estará tratando do assunto com o governador e acredita na sua sensibilidade para atender a solicitação da classe empresarial.
Já o deputado Luiz Cláudio explicou que em 2006 alocou de sua emenda parlamentar R$ 600 mil para a implantação de onze leitos de UTI, o convênio chegou a ser assinado, mas a prefeitura não conseguiu implantar a unidade. E atualmente a prefeitura não tem interesse em implantar a UTI, o que vai motivar que os recursos de R$ 700 mil sejam remanejados para estruturação do hospital público de Rolim de Moura e R$ 300 mil para o hospital público de Alta Floresta. Para a compra dos caminhões para o recolhimento de lixo os deputados Valter, Luizinho e Luiz Cláudio vão propor uma emenda coletiva para a alocação de recursos.
“Em especial na questão da saúde, vejo o governo preocupado e comprometido com o Estado e com todos os municípios”, disse o presidente Valter Araújo, ao comentar a situação de Rolim de Moura. Para ele o município precisa assumir as ações de baixa complexidade que é obrigação do município.
O deputado também se comprometeu a convocar as representações de classe todas as vezes que a Ale for debater alíquotas e impostos. Na questão envolvendo a coleta de lixo o deputado Valter disse que prefere a terceirização, porém se o entendimento for a coleta direta os deputados poderão alocar recursos para a compra dos veículos através de emenda coletiva e 30 quilômetros de pavimentação estão garantidos para Rolim de Moura, cuja contrapartida do município será feita através de emenda dos deputados no valor de R$ 01 milhão, disse Araújo.
Sobre a Unir o deputado disse que já encaminhou solicitação junto ao MEC para dar solução ao problema e até uma audiência pública foi realizada para debater o problema, mas a questão envolve o governo federal. Quanto ao fornecimento de água Araújo disse que o sistema de água deveria ser assumido pelo município, uma vez que a Caerd não aplica no sistema dos municípios e toda a arrecadação está comprometida com dívidas da empresa. “Há exemplos de cidades onde o sistema foi municipalizado que tem dado muito certo, como Vilhena e Alvorada”, exemplificou.
DECOM/ALE/RO/ Autor: Vitor Paniágua.
Fonte/hojerondonia.com.