Quilombo


DESESPERO E VINGANÇA: A queda de um governador sem rumo


O Primeiro da História em Situação Vexatória

DESESPERO E VINGANÇA: Rondônia assiste, perplexa, a um fenômeno político inédito: pela primeira vez na história do estado, um governador chega ao fim de seu mandato sem comandar sequer um partido político. Marcos Rocha tornou-se o primeiro ocupante do Palácio Rio Madeira a ostentar essa marca de fragilidade institucional — um governante sem base própria, sem estrutura partidária, sem capacidade de articulação política genuína.

Após uma reunião entre o governador, seus secretários, líderes políticos e com a presença até da primeira-dama, surgiram rumores de que Rocha deseja permanecer no cargo até o fim do mandato, abandonando a possibilidade de concorrer ao Senado. Essa possível decisão pode enterrar, de vez, o futuro político de sua esposa e de seu irmão, será que o governador reavaliou que sua candidatura, e ao ver que não tem força política e nem um partido em suas mãos deseja desistir ?

Oito anos. Dois mandatos consecutivos. E nenhuma construção de poder real.

A cada dia, surgem pesquisas eleitorais que revelam o tamanho do desastre. Algumas apontam mais de 40% de rejeição popular; outras, mais modestas, indicam cerca de 20%. Há ainda levantamentos que tentam sustentar uma suposta boa aceitação popular. Mas será mesmo?

Esses números transformam qualquer tentativa de disputa ao Senado em 2026 numa tragédia anunciada. Os dados não mentem.

A Governadoria e a Casa Civil dos Políticos Fracassados

A incapacidade de construir liderança própria levou Rocha a uma solução desesperada: inflar a máquina pública com vozes do passado. A Governadoria e a Casa Civil transformaram-se em um verdadeiro museu de cera da política fracassada de Rondônia. Ex-políticos derrotados nas urnas, líderes sem expressão, articuladores aposentados pela irrelevância — todos encontraram abrigo em cargos de confiança do governo.

Mas o escândalo não para aí. Entre os agraciados com supercargos e salários polpudos figuram nomes que carregam investigações judiciais, cassações e passados nebulosos. A moral cristã tão alardeada pelo governador parece não valer quando se trata de distribuir benesses e cargos estratégicos.

E quando questionado sobre suas viagens internacionais e gastos com mordomias, qual é a resposta do paladino da transparência? Pedido de sigilo. Afinal, o povo não precisa saber como seu dinheiro é gasto em regalias, não é mesmo?

O Sacrifício da Família no Altar da Sobrevivência

Diante do abismo político que se aproxima, Marcos Rocha tomou uma decisão que expõe seu verdadeiro caráter: sacrificar o futuro político da própria esposa, Luana Rocha, e de seu irmão. Ambos vinham utilizando a força da máquina pública, seus cargos e influência para construir viabilidade eleitoral em 2026.

Agora, em um movimento desesperado, o governador os lança na linha de frente de uma guerra perdida, usando-os como escudos humanos em sua tentativa patética de recuperar alguma relevância. Que tipo de homem sacrifica a própria família para tentar salvar a própria pele política?

A Vingança Contra os Gonçalves: Queimando Pontes Atrás de Si

Mas há algo ainda mais sombrio nessa história: a sede insaciável de vingança contra a família Gonçalves.

Primeiro ato da tragédia: a exoneração de Júnior Gonçalves, o grande articulador político que levou Rocha a patamares que ele jamais alcançaria sozinho. Foi Júnior quem construiu pontes, costurou alianças e deu substância política a um governador vazio de conteúdo próprio. A resposta? Ingratidão e exoneração sumária.

O resultado foi imediato: a imagem de Rocha despencou em velocidade vertiginosa. Sem o articulador, o imperador ficou nu diante de Rondônia.

Segundo ato: em um gesto de absoluto desequilíbrio, Rocha exonerou o próprio vice-governador, Sérgio Gonçalves, de uma das principais secretarias ligadas ao crescimento econômico do estado. E não o fez discretamente — humilhou-o ao vivo, em rede de televisão, diante de todo o estado. Um ato de crueldade política calculada, um desrespeito institucional sem precedentes.

Terceiro ato, ainda em curso: Marcos Rocha trabalha ativamente para enterrar a candidatura de seu vice-governador nas eleições de 2026. Esqueceu o apoio recebido, a lealdade demonstrada, o trabalho conjunto. Movido por vingança e desespero, ataca quem deveria ser seu aliado.

Um Cristão? Que Tipo de Cristianismo É Este?

Marcos Rocha não se cansa de invocar sua fé cristã, de posar como homem de Deus, defensor de valores morais e familiares.

  • Mas que cristianismo é esse que prega traição, ingratidão, vingança e destruição?
  • Que valores cristãos justificam humilhar publicamente um vice-governador leal?
  • Que princípios evangélicos autorizam nomear investigados pela Justiça para cargos públicos?
  • Que moral permite sacrificar a esposa e o irmão em jogos políticos mesquinhos?
  • Que fé legitima esconder do povo os gastos com luxos e mordomias?

 

Rondônia observa, incrédula, a hipocrisia em sua forma mais crua. O governador que se veste de santo age como os mais velhos e viciados políticos tradicionais que tanto dizia combater.

As Questões Que Ficam

Qual será o futuro de Luana Rocha? Sacrificada no altar da ambição política do marido, terá de reconstruir sua imagem após ser usada como peça descartável em um jogo perverso.

Qual será o futuro do irmão do governador? Empurrado para uma disputa sem condições reais, carregará o sobrenome Rocha como um fardo eleitoral pesado demais.

E Marcos Rocha irá para o céu? Essa não é uma questão para analistas políticos responderem. Mas é certo que, da forma como vem tratando aliados, destruindo parcerias, traindo companheiros e pregando uma coisa enquanto pratica outra, o governador deveria estar mais preocupado com seu destino eterno do que com suas manobras políticas terrenas.

O que é certo é que o povo está vendo um governador que acusou seu vice de traição sem jamais provar nada — e que agora, sim, mostra a todos quem é o verdadeiro traidor.

E qual será o futuro do vice-governador Sérgio Gonçalves?

Em 2026, Rondônia merece mais.

Rondônia merece verdade, não hipocrisia.

Rondônia merece líderes, não vingadores desesperados.

Fonte: Por RO24H Notícias


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