Uma pessoa está foragida. Outra foi presa por conflito na região da floresta…
Dez pessoas foram presas nesta quarta-feira (18), em Rio Pardo, distrito de Porto Velho distante cerca de 350 quilômetros, suspeitas de envolvimento na morte do policial militar do Mato Grosso do Sul, cedido para Força Nacional de Segurança Luís Pedro de Souza Gomes, ocorrida em 14 novembro, durante um confronto em uma operação para retirar invasores da Floresta Nacional do Bom Futuro. As prisões aconteceram com o cumprimento de 11 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal e fazem parte da Operação Rio Pardo I, desencadeada nesta quarta-feira. Segundo a Polícia Federal, uma pessoa está foragida.
De acordo com Alexandre Alves, delegado da Polícia Federal, não houve novos confrontos e as prisões aconteceram sem resistência. Dias antes da operação ser deflagrada, forças de segurança faziam fiscalização no entorno do distrito para evitar entrada de artefatos que pudessem servir para um novo possível confronto. Os presos serão encaminhadas para a Penitenciária de Médio Porte (Pandinha).
A operação da Polícia Federal contou com apoio da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Ambiental, Corpo de Bombeiros, COE e Força Nacional. Ao todo 230 homens participaram da ação. De acordo com o agente PF Eduardo Walder Esteves dos Santos, não houve sinal de resistência. “A Justiça, em função das provas levantadas no inquérito policial concluiu que tem indícios sérios de participações dessas pessoas e foi determinada a prisão preventiva deles”, disse o agente da PF Eduardo Walder Esteves dos Santos.
“Essa investigação, onde envolve as 10 prisões de hoje, ela não envolve questões de direito agrário. Ela envolve agressões contra uma equipe de policiais da Força Nacional, que resultou na morte de um policial da Força Nacional, e também uma tentativa de homicídio de outro policial”, explica Alves que ressalta que todos os presos devem responder por crime de agressão a agentes de segurança, tentativa de homicídio, lesão corporal, furto de equipamento públicos, danos patrimoniais, crime de resistência e formação de quadrilha.
Segundo a Polícia Federal, a área foi sobrevoada e não há invasores na Floresta Nacional do Bom Futuro e toda ação foi acompanhada pela população. O caminhão do ICMBio incediado durante o confronto foi retirado da floresta e trazido para Porto Velho. O veículo da Força Nacional incendiado, e que já havia sido retirado da Flona, foi periciado e, de acordo com a PF, não foram encontradas marcas de disparos de arma de fogo.
Conflito
Além dos dez presos suspeitos da morte da policial da Força Nacional, um homem foi preso por envolvimentos em conflitos de terra na região da Floresta Nacional do Bom Futuro. Segundo a PF, o homem há havia sido preso em flagrante, foi colocado em liberdade, mas no decorrer das investigações foi pedida novamente a prisão que foi efetuada nesta quarta-feira.
Cerca de 80 policiais da Força Nacional continuam dando apoio no município de Ariquemes.
Marcelo Bessa, secretário de Segurança Pública, frisa que o local continuará monitorado por policiais militares e da Força Nacional de Segurança por tempo indeterminado. “Eles permanecem para evitar qualquer tipo de ofensa a ordem pública na localidade”, afirma Bessa.
G1
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM
