Prestes a iniciar a execução de um pacote de obras avaliado em mais de R$ 400 milhões, incluindo programas que serão lançados neste ano e obras que serão retomadas, o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), engenheiro Lúcio Mosquini, reuniu o quatro de engenheiros, arquitetos, geólogos, e geógrafos do órgão para falar sobre os projetos do governo e pedir empenho máximo na fiscalização.
O objetivo da reunião de trabalho, de acordo com Mosquini, foi afinar a relação entre os engenheiros-fiscais e de projeto com a direção do Departamento e também para cobrar rigidez dos fiscais que acompanham as obras do DER em todo Estado.
“Quanto maior a cobrança dos fiscais, melhor será a qualidade da obra. Essa é a visão do governador Confúcio Moura para investir o dinheiro público”, afirma o Mosquini. O governo exigirá que os contratos sejam cumpridos na integra para que a população seja beneficiada.
O Programa Asfalto Bom, o qual destinará 500 quilômetros de asfalto urbano para os municípios, com investimento de R$ 130 milhões, foi principal tema debatido com os engenheiros. Mosquini ressaltou que o governador Confúcio Moura começou a lançar o pacote de asfalto urbano no início de março deste ano, cujo projeto precisa ter atenção especial.
Outra abordagem ampla na reunião foi a respeito do asfaltamento de rodovias. O diretor pediu que os engenheiros-fiscais acompanhem passo a passo todas as etapas das cinco obras que serão anunciadas, que envolvem R$ 177 milhões de investimento, e das cinco que serão retomadas, restando R$ 70 milhões para finalizá-las.
Entre as obras que serão lançadas está a Rodovia Expresso Porto, que começará ao lado das Irmãs Marcelinas na BR-364 até o Cujubinzinho, na Estrada da Penal. O foco é retirar o tráfego de veículos pesados do perímetro urbano de Porto Velho, haja vista que novo porto da Capital será construído no final da Estrada da Penal.
A reunião de trabalho teve ainda, palestra com o diretor da Coordenadoria de Obras do DER, engenheiro Joaquim de Souza. Entre as explicações e experiência em fiscalização repassadas aos colegas de profissão, Souza pediu que os engenheiros do interior mantenham contato direto com a Coordenadoria.
O encerramento da reunião foi com o engenheiro civil técnico de controle externo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Domingos Sávio. Ele fez explanações sobre pontos muitas vezes questionados pelo TCE. Também chamou atenção para a fiscalização adequada, para que engenheiros não respondam mais tarde por possíveis erros.
REDAÇÃO/HOJERONDONIA.
