Como solucionar o problema dos servidores da Assembleia Legislativa que contraíram uma dívida astronômica pelo sistema consignado, junto ao Banco Cruzeiro do Sul, foi o tema da discussão realizada na manhã desta terça-feira (16), com a diretoria do Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo do Estado de Rondônia (Sindler), com os diretores da ALE/RO e o gerente de Mercado do Banco do Brasil, Fábio Luís Bitencourt de Oliveira. Ficou acordado que a Assembleia Legislativa fará um levantamento da dívida para que o Banco do Brasil possa comprá-la com taxas de juros mais reduzidas.
Segundo o gerente de Mercado, Fábio Luís, o objetivo do Banco do Brasil é ter uma participação maior junto ao servidor da Assembleia Legislativa, com taxas de juros menores. “Após o levantamento da dívida dos servidores junto à outra instituição financeira, poderemos pleitear com a diretoria redução na taxa de juros”, afirmou.
O presidente do Sindler, Raimundo Façanha Ferreira, explicou que a dívida dos servidores da Assembleia Legislativa junto ao Banco Cruzeiro do Sul tornou-se impagável. Informou que a margem do servidor havia sido aumentada de 30 para 50% e com parcelas de até 110 meses. “Tem servidor que vai morrer e deixar a dívida. Tem servidores que devem mais de 100 mil reais, porque numa dívida de nove anos o juro é abusivo. O presidente Hermínio Coelho sensibilizou-se com a situação do servidor e quer resolver o problema”, afirmou.
Conforme o gerente de Mercado, o Banco do Brasil vislumbrou proporcionar esse auxílio ao servidor. “Hoje o máximo de parcelas oferecidas pelo Banco do Brasil são 60 meses, mas conforme resolução da Assembleia Legislativa poderemos fazer o parcelamento em até 96 meses. Acima disso é inviável tanto para o banco, como para o cliente, já que o juro é muito alto e ainda há risco para a instituição financeira de inadimplência”, destacou. Na ocasião foi discutida a implantação de um posto de atendimento do Banco do Brasil na Assembleia Legislativa.
Também estiveram na reunião os diretores do Sindler, José Ribamar, Ana Jóia, Antonio Estolano, Jacó Machado Teixeira, as superintendes da Assembleia Legislativa, Eva Vilma Ferreira Nunes (Superintendência de Recursos Humanos) e Tanani Arali Barbeto (Superintendência Financeira), a secretária Maria Auxiliadora Papafanurakis Pacheco (Secretaria Administrativa) e o procurador Édno Marques.
Autor: Liliane Oliveira.
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM