A Coordenação do 17º Festival Folclórico de Guajará Mirim – Duelo na Fronteira, ofereceu na última sexta feira 15, no teatro 1 do Sesc Esplanada em Porto Velho coquetel a imprensa e convidados.
O show montado pela coordenação mostrou parte da beleza que estará sendo apresentada pelos bois Flor do Campo e Malhadinho nos dias 12, 13 e 14 de agosto no bumbódromo da Pérola do Mamoré.
Este ano o Flor do Campo será o responsável pela abertura do festival se apresentando na primeira noite 12, com o tema “Amazônia Terra Mãe”. De acordo com a diretora executiva do vermelho, advogada Estelina “O Flor do Campo mais uma vez vai apresentar um tema regional falando sobre a nossa flora, fauna e a necessidade da preservação enfim, vamos exaltar mais uma vez a necessidade que temos do verde. O Flor do Campo se intitula o salvador da Amazônia” Disse Estelina garantindo que o bumbá da dona Georgina vai ser mais uma vez campeão do festival.
Estelina e o presidente Peta do boi Malhadinho exaltaram a compreensão do governador Confúcio Moura que através da Secel já depositou, os recursos financeiros que já estão sendo aplicados pelos bumbás na confecção dos cenários e alegorias.
Josias Cavalcante o Peta – presidente do Boi Malhadinho em declaração a nossa reportagem, informou que através do tema ‘Malhadinho, 25 os de Amor e Magia’ “Vamos homenagear os fundadores, aquelas pessoas que lá atrás deram sua contribuição para que pudéssemos estar aqui hoje”.
O diretor de arena do bumbá azul do bairro 10 de abril e Pajé Cleiton Lopes presenteou os presentes ao teatro 1 do Sesc, com um super show de dança de pajé, sendo muito aplaudido.
Após sua apresentação bateu um papo com nossa reportagem quando fez as seguintes considerações: “Este ano o Malhadinho vem falando dos 25 Anos de Amor e Magia – Há 25 anos foi fundado o nosso Boi Malhadinho no bairro 10 Abril, pelo senhor Leonilson Souza e família.
Durante nossa apresentação vamos lembrar algumas lendas que já levamos para a arena. Vamos inovar dentro do festival, será uma coisa jamais vista pelo público que acompanha nossos festival, até porque, vamos em busca do título que escapou de nossas mãos por um leve deslize.
Quero deixar bem claro, que em nenhum momento eu Cleiton Vieira Lopes diretor de arena, tirei qualquer artista do Boi como, por exemplo, seu Ernane Cabral que é um artista do Malhadinho e que pra mim irá fazer falta caso se desligue da nossa agremiação” disse Cleiton lembrando que está no Malhadinho desde 1996 como Pajé.
Perguntado como procede na criação dos rituais, respondeu: “Me inspiro nos verdadeiros pajés de tribos indígenas, procuro visitar as tribos que existem nos arredores de Guajará Mirim.
Este ano participei de um ritual da tribo Pacaás Novos e da tribo Jabuti, também viajei até as cordilheiras para participar do ritual da tribo Jívalos no qual nos inspiramos para o festival deste ano. O compositor de Parintins Marcos Lima foi quem fez a coreografia em cima do ritual realizado por essa tribo” finalizou Cleiton.
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