EDITORIAL: ELEIÇÕES EM RONDÔNIA PROMETEM SEGUNDO TURNO

Porto Velho, RO – A campanha eleitoral deste ano terá sua largada de forma mais abrangente somente na próxima semana. É o que se pode verificar nas agendas dos candidatos com maior estrutura política, que são enviadas aos veículos de comunicação diariamente.

A propaganda eleitoral está liberada desde o último dia 5, mas provavelmente devido ao custo da campanha em Rondônia, que tem estimativa superior a R$ 80 milhões, de acordo com os dados apresentados ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pelos candidatos majoritários, quando foram formulados os pedidos de registro de candidaturas, está sendo protelada ao máximo.

Nas últimas eleições a governador em Rondônia a disputa esteve (quase) sempre polarizada entre dois candidatos, o que não ocorre este ano. 

Desde 1994 as eleições são decididas no segundo turno, com exceção de 2006, quando Ivo Cassol se reelegeu no primeiro turno com mais de 54% dos votos válidos. Dos cinco nomes que estão em campanha pelo menos quatro estão em condições de chegar ao segundo turno.

O governador Confúcio Moura, da coligação Rondônia no Caminho Certo (PMDB / PDT / PSB / PTN / PTB / PC do B / PRTB / PSL / PRP), a empresária Jaqueline Cassol, da coligação O Respeito Esta de Volta (PP / PR / PPS / PROS / PV / PTC), o ex-senador Expedito Junior da coligação Frente Muda Rondônia (PSDB / PSDC / PSD / PEN / SD / PHS / PSC / PMN / PT do B / PRB / DEM), que ainda tem uma pendência com o Solidariedade e o deputado federal Padre Ton, que concorre com chapa puro sangue pelo PT. Por último, o empresário Pimenta de Rondônia, da coligação Frente de Esquerda PSOL/PSTU.

Jaqueline Cassol, Confúcio Moura, Padre Ton e Expedito Júnior são nomes expressivos e em condições de chegarem ao segundo turno, porque dificilmente teremos a definição no primeiro. Os quatro são apoiados por grupos políticos fortes, consolidados e determinados a eleger seus representantes.

Nas eleições de 1994, Valdir Raupp e Chiquilito Erse polarizaram, o mesmo ocorrendo em 98 com Raupp e Bianco e em 2002 entre Bianco e Ivo Cassol. Em 2006 Cassol se reelegeu no primeiro turno. Confúcio precisou do segundo turno para ganhar o comando do Estado, após superar João Cahulla.

As demais eleições só foram decididas no segundo turno. A deste ano não deverá ser diferente e promete ser ainda mais acirrada, porque as lideranças dos quatro grupos citados são expressivas e em condições de vitória.

Já Pimenta de Rondônia corre por fora. Como em política não há vitória na véspera, caso ele não consiga vaga para o segundo turno, pelo menos dará um suporte para o candidato ao Senado e às candidaturas proporcionais.

O importante é que a largada já foi dada e a expectativa é grande, maior ainda após o início do Horário Eleitoral Gratuito, no rádio e na TV, a partir de 19 de agosto próximo.

Autor:  Rondoniadinamica

DA REDAÇÃO DO HOJERONDONIA.COM





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