Subchefe da Casa Civil, o radialista e apresentador de TV, Edvaldo Soares, 47 anos, nascido em Fátima do Sul (MS), casado, pai de 10 filhos e avô de cinco netos, deve integrar a chapa de pré-candidatos do PMDB a Assembleia Legislativa. No seu retrospecto, em 2006, foi suplente de deputado federal, com 21 mil votos, pela região de Ji-Paraná, onde em 2008 disputou a prefeitura obtendo 20.940 votos, perdendo para o ícone, José Bianco. Já em 2010, Soares foi eleito deputado estadual com cerca de oito mil votos, mas perdeu a cadeira no tapetão, depois de ter sido inclusive diplomado, tendo em vista a recontagem de votos de alguns candidatos fichas sujas. Confira a entrevista:
Diário – Como está o projeto de reeleição do governador Confúcio Moura?
Edvaldo Soares – Está a todo vapor, e nosso otimismo decorre de um grande pacote de obras lançado para o Estado. Serão 500 quilômetros de asfalto. A situação da saúde está melhorando, e serão aplicados, ao todo, R$ 2 bilhões em infra-estrutura. É um projeto para a retomada do desenvolvimento.
Diário – E as alianças partidárias?
Edvaldo – Temos uma coalizão forte, com quase 16 partidos na base aliada. A montagem da aliança está indo bem. Estamos revendo problemas, aparando as arestas e preparando fortes nominatas à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal.
Diário – Será candidato a deputado estadual?
Edvaldo – Coloco meu nome à disposição do partido. Minha pré-candidatura é natural, tendo em vista meu histórico na região Central.
Diário – E com relação a Ji-Paraná, como está a nova administração?
Edvaldo – Vemos uma gestão positiva, resultado de uma grande união entre o prefeito Jesualdo Pires, o governador Confúcio Moura e os senadores para alavancar o município. É muito importante esta união. Tanto é verdade que Ji-Paraná vem recebendo obras importantes, como o viaduto. Agora, a revitalização do Igarapé Pintado, um trabalho do senador Acir [Gurgacz], o asfaltamento das ruas, o anel viário, enfim, 2013 será muito produtivo.
Diário – Como o governo encara as greves?
Edvaldo – As greves são prejudiciais para a população. O diálogo continua e o Governo da Cooperação espera que todos os grevistas voltem ao trabalho e cumpram com suas responsabilidades, afinal de contas, neste governo já foi dado mais de 14% de aumento linear a todo funcionalismo e algumas categorias foram beneficiadas com até 95% de reajuste, como os [agentes] penitenciários.
DIÁRIO DA AMAZÔNIA
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM