Ex-prefeito é o atual presidente da Câmara de Vereadores. Suspeitos de compor esquema de corrupção teriam lucrado cerca de R$ 300 mil. Aussemir Almeida, presidente da Câmara, assumiu a prefeitura de Candeias — Foto: Facebook/Reprodução
O ex-prefeito interino e atual presidente da Câmara de Vereadores de Candeias do Jamari (RO), Aussemir Almeida, é alvo de uma operação do Ministério Público de Rondônia (MP-RO) contra uma esquema de corrupção no munícipio. Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos em residências e em órgãos públicos nesta terça-feira (13).
As investigações indicam envolvimento dos ex-prefeito, de um ex-secretário municipal e de uma servidora em um esquema que exigia pagamento de propina para liberar créditos a prestadores de serviço e fornecedores de serviços ao próprio município.
Segundo apurado pela Rede Amazônica, os contratos investigados são de merenda escolar e marmitex. Os suspeitos teriam lucrado cerca de R$ 300 mil com o esquema.
Aussemir assumiu interinamente a prefeitura em novembro de 2023, após o afastamento de Toninho Cerejeiras, que enfrentou investigações por uma comissão processante da Câmara.
A operação realizada nesta sexta apura crimes de corrupção passiva, concussão e associação criminosa, alegadamente cometidos dentro do poder Executivo. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em residências e em órgãos públicos em Candeias e Salvador (BA).
Com parte das medidas, o ex-prefeito, que atualmente é Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Candeias do Jamari , foi afastado de suas funções por 180 dias e proibido de acessar a Prefeitura. O mesmo se aplica a uma servidora municipal.
A ação, realizada em conjunto com a Polícia Civil de Rondônia e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público da Bahia, cumpriu seis mandados de busca e apreensão em residências e em órgãos públicos.
Com parte das medidas, o ex-prefeito, que atualmente é Vereador e Presidente da Câmara Municipal de Candeias do Jamari , foi afastado de suas funções por 180 dias e proibido de acessar a Prefeitura. O mesmo se aplica a uma servidora municipal.
A Rede Amazônica entrou em contato com a assessoria de Aussemir, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.
Em nota, a Câmara de Vereadores informou que deu acesso às dependências para as autoridades e que o vereador continua exercendo a função.
Fonte: Por g1 RO e Rede Amazônica