Rondolândia/MT: Agentes da Força Aérea Brasileira (FAB) continuam as buscas pelo piloto agrícola, Maxsuel Lessa, 37, que desapareceu após decolar de uma fazenda em Rondolândia (1.600 km a noroeste de Cuiabá), na última quinta-feira (8). Além do órgão federal,outros 5 pilotos sobrevoam a área onde Lessa teriasido visto pela última vez. Família segue apreensiva, já que a aeronave conduzida pelo piloto não possui GPS e nem caixa preta, o que ajudaria em sua localização.
De acordo com a irmã de Maxsuel, Maysa Lessa, 39, o irmão tem 10 anos de experiência de voo e apesar de ser natural de Rondonópolis (212 km ao sul), está morando há dois meses em Rondolândia, trabalhando em uma fazenda.
“A gente ainda sabe muito pouco sobre o que de fato aconteceu. O chefe dele me ligou na sexta-feira (9) pela manhã informando que ele tinha saído às 16h30 de uma fazenda em direção a outra propriedade rural, distante 100 km. Porém, não chegou ao destino final”.
Chovia no momento em que o piloto decolou e uma testemunha teria visto a aeronave retornando para o ponto de decolagem. A família acredita que Maxsuel tenha tentado fugir do mau tempo e mantém a fé de encontrá-lo com vida.
“Os pilotos das fazendas vizinhas estão ajudando também. Até sobre um rio que tem na região já sobrevoaram. Mas, está chovendo muito por lá e isso tem dificultado a procura”, conta Maysa que acompanha tudo de Cuiabá, ao lado da mãe.
Quem tem passado as informações para a família é o marido dela. Agora a família tenta apoio do Corpo de Bombeiros de Rondônia, para iniciar as buscas via terrestre. Foi feita uma tentativa junto aos bombeiros de Juína (735 km a noroeste), mas, devido à área de abrangência, o recomendado foi buscar ajuda no estado vizinho.
Maxsuel trabalha como piloto agrícola desde 2012 e, segundo Maysa, nunca registrou qualquer ocorrência de perigo durante esse período. “Ele é meu único irmão, meu coração está aflito, estou muito abalada psicologicamente.
Peço ajuda e oração de todos. Meu irmão tem 3 filhos, as gêmeas de 9 anos de idade e um menino de 8 anos e eles, assim como nós, precisamos dele de volta para nossa família”, finaliza a irmã do piloto.
Fonte: Por GaetaDigital/GD
