O Hospital de Base Ary Pinheiro realizou na semana passada mais 15 cirurgias de vitrectomia, técnica cirúrgica utilizada para reaplicar a retina, quando o paciente apresentar descolamento. A previsão era de fazer a cirurgia em 20 pacientes, porém cinco deles apresentaram riscos graves.
O mutirão acabou com a fila de pacientes que, em alguns casos, aguardavam há até um ano para a realização da cirurgia fora do Estado, ou que tinham esperança de fazê-las em clinicas particulares, por força de mandado de segurança.
As cirurgias foram realizadas por uma equipe de quatro profissionais, sendo um cirurgião oftálmico, um anestesista, um médico auxiliar e um enfermeiro da Clinica e Microcirurgia dos Olhos Várzea Grande (MT), contratada pela Secretaria de Saúde.
O diretor geral do Hospital de Base, médico Jean Negreiros, disse que com esses procedimentos a fila de espera por esta cirurgia deixou de existir. “Hoje não há demanda reprimida, o paciente após ser consultado é encaminhado para avaliação médica e havendo necessidade de cirurgia, o profissional médico solicita o exame de risco cirúrgico, avalia o estado geral do paciente e em seguida o nome do usuário do SUS é incluído no mapa cirúrgico, não ultrapassando dez dias para realização da cirurgia”, afirma Negreiros.
O secretário de Saúde, Gilvan Ramos, falou da importância das cirurgias e lembrou que por não ter esse tipo de cirurgia disponível no HB, acumulava-se desconforto ao paciente e despesas, vez que eram enviados para tratamento fora do Estado e por meio de mandados de segurança, os custos chegavam a quatro vezes mais do que se está pagando à empresa contratada. “Isso representa uma grande economia aos cofres públicos”, destaca Gilvan Ramos.
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM