Após três meses de ensaio, apresentadores, grupo de Batucada, levantador de Toada, dançarinos, artesões, grupo de apóio das alegorias e principalmente a torcida do Boi-Bumbá Vermelho e Branco de Guajará-Mirim (RO) exibiu uma manifestação folclórica espetacular na noite da última sexta-feira (12) no bumbódromo da arena do “Duelo na Fronteira”.
A ansiedade tomava conta de todos os participantes do evento cultura, pois organizadores, patrocinadores e autoridades políticas do Estado de Rondônia explanaram sobre as dificuldades e os benefícios que um evento folclórico de grande proporção pode trazer para o desenvolvimento do turismo no estado e não só para o município de Guajará-Mirim.
Após o cerimonial de abertura da manifestação folclórica, o Flor do Campo entrou na arena e empolgou a torcida do boi vermelho e branco com a Toada, letra, música e dança com base no tema do festival: “Amazônia, Terra Mãe”. Ritmo e dinamismo foram proporcionados por cada quadro artístico ou item individual do Boi-Bumbá Flor do Campo.
Para os diretores do grupo folclórico vermelho e branco, este é o momento de levantar a bandeira da preservação da Amazônia brasileira em todos os aspectos da cultura milenar dos povos indígenas da região norte do Brasil, pois gerações futuras devem ter conhecimento dos contos, lendas e mitos do caboclo e do índio da floresta Amazônica.
Pois, muitos projetos de desenvolvimento sustentável no Brasil para a região norte do país são meras estratégias de marketing e publicidade para grandes empresas que não tem o compromisso de difundir e principalmente proteger a história e as terras do índio e dos caboclos da Amazônia brasileira.
Após duas horas de apresentação espetacular, a nação vermelha e branca se entregou ao público com as suas gigantes alegorias, tais como: cobra, onça, índio e aranha. Figurinos e fantasias enaltecendo a mãe natureza da Amazônia brasileira. Com o seu canto de pela defesa e proteção da biodiversidade da floresta.
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