“Quem quiser participar do projeto tem até o dia 25/07 para aderir ao empreendimento. Depois desta data, não se aceitará novas adesões.”…
Vilhena está prestes a se tornar o maior pólo de avicultura do Estado, graças a um projeto encabeçado pela Coopervill (Cooperativa Mista Agroindustrial de Vilhena), ACIV (Associação Comercial e Industrial de Vilhena), Credisul (Cooperativa de Crédito do Sul de Rondônia), Sindicato dos Produtores Rurais de Vilhena e Prefeitura de Vilhena. A proposta prevê a criação de um frigorífico para o abate de frangos, além de outras ações como o estímulo à criação de granjas e ao desenvolvimento da agricultura familiar. Após a implantação de todas etapas, o projeto irá gerar cerca de 2.500 empregos diretos e 10 mil empregos indiretos, tanto no frigorífico como em toda a cadeia produtiva, além de gerar um impacto econômico sobre aproximadamente 100 mil pessoas. “É um projeto que vai modificar totalmente a economia do município, alavancando o desenvolvimento de nossa economia”, afirma o pecuarista Eduardo Polo Sartor, presidente da Coopervill.
Segundo o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Vilhena, Evandro Padovani, o projeto tem por objetivo criar uma planta industrial com capacidade para abastecer o mercado interno e ainda garantir a exportação para outros mercados, como por exemplo, o Oriente Médio. Ele relaciona diversos fatores que contribuem para que o empreendimento seja realizado em Rondônia. “Temos um conceito excelente no exterior, em relação à sanidade animal. Além disso, nossa produção de grãos na região do Cone Sul é mais do que suficiente para abastecer as futuras granjas”, conclui Padovani.
O grupo de gestão do projeto acredita que ele possa ser executado em um prazo de dois anos. E os primeiros passos já foram dados com a realização de estudos técnicos e econômicos a fim de subsidiar a implantação do projeto. Em contrapartida a Prefeitura de Vilhena já disponibilizou uma área de 40 hectares próximo ao Posto Fiscal Portal da Amazônia (Cetremi) para a implantação do frigorífico. E o Governo do Estado estuda a isenção de impostos tanto para os insumos quanto para o frango abatido, como forma de apoio à iniciativa. “Agora estamos na fase de captação dos recursos que irão viabilizar a implantação do projeto”, conta o presidente da ACIV, José Ivanildo.
Porém, antes de dar entrada no projeto junto aos órgãos financiadores, a Coopervill está recepcionando novos cooperados que queiram participar do projeto. A admissão de novos cooperados se dá mediante uma chamada de capital, ou seja, a compra de cotas do frigorífico. Segundo Sartor, o número mínimo de cooperados necessário para o início do projeto já foi alcançado na última segunda-feira. Porém, o grupo de gestão decidiu estabelecer o dia 25 de julho, próxima quarta-feira, como data limite para a inscrição de novas adesões, a fim de que outros investidores que não haviam tomado conhecimento do projeto tenham a oportunidade de participar. “Está é uma oportunidade impar, e não poderíamos cometer o erro de deixar alguém de fora por falta de conhecimento do negócio. Por isso estamos dando mais está oportunidade até o dia 25 para as pessoas aderirem ao projeto. Depois desta data, não se aceitará novas adesões”, explica Eduardo Sartor.
A chamada destina-se principalmente a empresários, profissionais liberais, funcionários públicos, comerciários e investidores de modo geral. Maiores informações sobre como se associar podem ser obtidas nos telefones da Coopervill, 3322-9457 e 3322-2223 com Eunice ou Regina.
ASSESSORIA/José Antonio.
REDAÇÃO/HOJERONDONIA.COM
