Temas polêmicos, como as greves e metas para o futuro, foram abordados pelo governador Confúcio Moura em entrevista no final de semana, em Pimenta Bueno. Para o governador, 2013 será um ano de realizações positivas para Rondônia, refletindo tanto para os produtores agrícolas, quanto para o setor industrial e de serviços. “Estou muito animado e, como governo, temos que tocar a bola para a frente”, afirmou.
Sobre as greves, Confúcio lembrou que apresentou, ainda em janeiro, a problemática das folhas de pagamento. Foram R$ 60 milhões em dois anos. “No período [José ] Bianco não houve aumento, no governo [Ivo] Cassol o aumento foi abaixo da inflação e, no meu governo, já houve 8,9%, um valor muito acima de outros governos”, afirmou, completando que já foi explicado aos sindicatos sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e as implicações em ultrapassar o limite de 46,5%. “Ultrapassado o limite, terei que tomar algumas medidas. Ninguém pode viver com greve todo dia na porta, vou a Brasília atrás de um valor para o ano que vem. Vejo que as greves querem desmoralizar o governo e não o bem do sindicalizado. Na próxima semana, farei uma proposta para todos os servidores de Rondônia. Para pacificar, vou fazer este acordo na Justiça”, informou.
CAMPO
O êxodo rural foi um dos temas pautados, ocasião em o governador falou da solução adotada quando foi prefeito de Ariquemes, que foram educação de qualidade no campo e estruturação da agroindústria para geração de emprego e renda, que auxiliam a fixação do produtor na zona rural. “A nossa alternativa é a recuperação de áreas degradadas e introduzir a tecnologias na agricultura”, ressaltou. De acordo com o governador, foram investidos R$ 130 milhões em mais de 500 quilômetros de asfalto de qualidade. No caso de São Felipe do Oeste, 100% das ruas serão asfaltadas. As maiores cidades também estão incluídas no programa, a exemplo de Porto Velho, que mais 150 quilômetros; e Rolim de Moura, que necessita de 200 quilômetros para completar os 100%.
(AI)
REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM