GOVERNO DA COOPERAÇÃO PRESENTE NA FRONTEIRA DO BRASIL COM A BOLÍVIA

Por determinação do governador Confúcio Moura, o secretário de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), Evandro Padovani, reuniu-se no final de semana com o prefeito de Pimenteiras do Oeste, João Miranda de Almeida, apresentando propostas técnicas para formar parcerias e implantar naquele município, tanques redes para criação de pescado em cativeiro e agroindústrias para geração de emprego e rendas.

Incrustrado na divisa do Brasil com a Bolívia, as margens do rio Guaporé, distante de Porto Velho, 880 quilômetros, com 2.283 habitantes, ocupando uma área territorial de 6.015 quilômetros quadrados, ali a maior parte da população, um povo simpático e miscigenado vive da pesca artesanal e do turismo, preservando a imagem de uma “Cidade Verão”.

Segundo a secretária de Turismo Paula Renata Pereira, que desenvolve projetos em parceria com a secretária de Educação do município, Marly Pereira Pimentel Comunello, para buscar recursos, o potencial de Pimenteiras do Oeste é o turismo de pesca. Todos os anos aportam por lá mais de cinco mil turistas visitando e conhecendo as belezas naturais, incluindo 18 grupos de estrangeiros que levam para o exterior uma imagem positiva de Rondônia. Entre 140 e 150 famíliassão beneficiadas pelo turismo.

O paraíso de Rondônia 

Lá onde o rio Guaporé, de águas límpidas e cristalinas, delimita os contornos da Pátria, o Governo da Cooperação se faz presente, levando segurança, progresso e desenvolvimento. A tranquilidade, a hospitalidade, a maneira simples e cordial de receberos visitantes nos bares e restaurantes, as margens do rio, faz com que as pessoas sintam-se no paraíso.


Com três hotéis apresentando boas acomodações e diversos barcos hotéis incluindo passeios pernoites e refeições com preços módicos, que podem ser negociados com antecedência. Na temporada de março a novembro, diversos grupos de turistas em pacotes de 20 pessoas percorrerem 200 quilômetros de barco com todas as mordomias, durante dez dias, pelo preço de R$ 50 mil, indo e vindo até Remanso na divisa com o país vizinho podem apreciar as belezas naturais no Conesul do Estado.

Outra atração para os turistas é conhecer e visitar um quilombo composto por cerca de 70 famílias na localidade de laranjeiras, a 180 quilômetros de Pimenteiras do Oeste que ocupam este ponto desde a época do primeiro Ciclo da Borracha, entre 1877 a 1914. Os turistas adquirem peixe seco e salgado e os quilombolas usam o dinheiro das vendas para adquirir sal e açúcar.

O Festival de Praias, entre 5 e 8 de setembro movimenta a cidade com mais de 20 mil pessoas, que gastam, se divertem, geram rendas para o município curtindo os verdes da natureza e o trinar da passarada.

Gesto positivo

A preocupação do Governo do Estado com à preservação dos cardumes de pintados, jatuaranas, piraras, matrinchâs, tambaquis e outras espécies comuns no rio Guaporé se reveste de um gesto positivo, quando propõe a criação de peixes em cativeiro para o consumo interno deixando as espécies nativas somente para a pesca esportiva. Pescar, fotografar e devolver as espécies ao seu habitat natural. As agroindústrias, com certeza além de melhorar a renda das famílias, vai desafogar a pesca predatória.

Para conhecer este paraíso na terra, que mais parece uma área pantaneira pela quantidade de tuiuiús, garças, maçaricos, cafezinhos, papagaios e maritacas, para quem gosta do que é bom, é só seguir de Vilhena pela RO 399 que alcançará Pimenteiras do Oeste transitando por uma rodovia em boas condições de tráfego.

Texto e fotos: José Luiz Alves – Assessoria Seagri

REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM





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