GOVERNO ENGANA TRABALHADORES E ENVIA PCCR QUE JÁ ESTÁ EM VIGOR PARA VOTAÇÃO NA ASSEMBLIEA LEGISLATIVA

Sintraer vai cobrar isonomia do Governo e seriedade no PCCR da Saúde…

A Dirigente do Sintraer Mirtes Feitosa disse na última nesta sexta-feira que o sindicato vai cobrar do Governo do Estado a implantação da Isonomia Salarial entre as mesmas categorias do Poder Executivo, independente da Secretaria de Estado. Segundo ela, isonomia é uma questão constitucional, mas vem sendo ignorado pelo Estado.

Na atual gestão, o Sintraer conseguiu implantar a Isonomia, com o apoio do Governador, na Secretaria de Estado da Saúde, todavia, os técnicos do Estado passaram batidos. Voltou-se a cometer a mesma injustiça, elevando o valor inicial de várias categorias, como a dos Enfermeiros, que atuam na Secretaria de Estado da Justiça.

“Na Sejus, os enfermeiros percebem a Remuneração de R$ 3.375,00, enquanto o mesmo profissional que possui mesma grade curricular, mesmo Conselho de classe recebe o valor inicial de R$ 2.266,00 na Secretaria de Estado da saúde, uma diferença a menor de 50%”, comentou a diretora.

Mirtes declarou ainda que a demanda de pacientes na Rede Hospitalar Estadual é infinitamente superior em comparação com as atividades desenvolvidas nas Unidades Carcerárias do Estado. “Os pacientes do SUS merecem ser tratados com mais dedicação, pois são trabalhadores que ajudam o Estado no seu crescimento. Onde esta a valorização e o respeito com os servidores públicos e com a nossa população?”, questionou a sindicalista.

SERIEDADE COM O PCCR DA SAÚDE

Sintraer está discutindo com o Governo do Estado o PCCR da Saúde. Para isso solicitou uma Reunião com os Técnicos da Mesa de Negociação do Estado para o dia 11 de fevereiro na parte da manhã para entregar a proposta dos Sindicatos, concluída esta semana. A proposta  representa parte dos anseios dos trabalhadores que atuam na área da saúde do Estado.

Por outro lado, causou certa estranheza, disse a sindicalista, o fato do Estado de Rondônia ter encaminhado a Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia, Mensagem n. 011 com o Projeto de Lei do PCCR da Saúde, assim como, ao Tribunal de Justiça do Estado no dia 27 de janeiro/2014, quando na verdade, ainda está se discutindo com o Estado a proposta final.

“Nossa nossa última reunião com o Governo foi no dia 23 de janeiro e ficou acordado que os sindicatos teriam 15 dias para apresentar a sua contraproposta. O Governo passou por cima da negociação ao encaminhar o Projeto aos poderes, pois não representa a vontade das categorias de servidores públicos envolvidas na negociação, pois ainda não existe nenhum acordo acertado entre as partes”, denunciou.

O Tribunal de Justiça aplicou multa diária ao Estado no valor de R$ 100 mil por dia pelo descumprimento do acordo feito em 2011 para suspensão da Greve da Saúde. Bastava, segundo Mirtes Feitosa, protocolar um documento junto ao Tribunal de Justiça informando do andamento da negociação, porém sem a necessidade de encaminhar a Assembléia Legislativa do Estado, um PCCR da Saúde, um documento que a seu ver não é verdadeiro. “Pior, o que foi protolado na Assembleia Legislativa é exatamente o que se encontra em vigor hoje, não há razão dele ser aprovado, pois não vai acrescentar absolutamente nada”, finalizou.

 





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