GOVERNO QUER INVESTIR R$ 1 BILHÃO

O governador Confúcio Moura participou do programa Fala Rondônia, da RedeTV, na manhã de ontem, e fez um balanço da sua administração. Na ocasião, ele anunciou uma série de medidas para o setor de saúde: a normalização do fornecimento de medicamentos e material penso para os hospitais; a adoção de um serviço de agendamento de consultas médicas e outros tratamentos, que vai abranger todo o Estado; o funcionamento de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) na Capital, sendo que uma voltada especificamente para o atendimento de ortopedia; e a construção de um pronto socorro junto ao Hospital de Base. O governador aguarda a liberação de cerca de R$ 1 bilhão de recursos financiados pelo BNDES para executar vários projetos no Estado. Ele confirmou que em dezembro será feita a mudança da administração estadual para o Palácio Rio Madeira.

Confúcio Moura admitiu os transtornos provocados pela reforma do sistema de esgotos do Pronto Socorro João Paulo II e argumentou que a obra é necessária e vai trazer melhorias para o hospital. Para diminuir o número de pacientes na unidade, ele informou que desde a última quinta-feira está sendo feita uma média de 40 cirurgias por dia no Hospital de Base (HB), abrindo novas vagas para os pacientes que aguardam por estes procedimentos internados no JPII. Este ritmo de trabalho deverá ter continuidade, diminuindo a superlotação do Pronto Socorro.

Confúcio Moura admite que a Saúde passou por uma “crise de abastecimento” nos últimos três meses, porque algumas empresas que venceram as licitações para fornecer medicamentos e material penso deixaram de entregar as mercadorias, alegando que deveriam receber o montante total das compras antes da entrega de todos os produtos comercializados. Este impasse prejudicou principalmente a realização de cirurgias. “Não dá para pagar 200 seringas e só receber 20. Ninguém tem dinheiro para isso, mas nós resolvemos estes problemas burocráticos e agora 90% dos estoques estão normalizados”, assegurou.

Além da entrega de duas UPAs, o governo vai construir um hospital com suporte maior para o atendimento de urgências, equipado com Unidades de Tratamento Intensivo, “que hoje faz muita falta em Rondônia”. Esta unidade será construída junto ao HB, com financiamento do BNDES.

PROJETOS

O governo de Rondônia está pleiteando R$ 1 bilhão junto ao BNDES, que serão investidos em saúde, urbanização, segurança pública e ações sociais, além da construção de uma usina de calcário e investimentos no Porto de Porto Velho, entre outros projetos. “Para o setor de segurança pública serão destinados R$ 50 milhões. Entre as obras previstas está a centralização de todas as delegacias especializadas em um complexo que será construído na área do Parque dos Tanques.

Usina de calcário

Também com recursos do BNDES, será construída uma usina de calcário com capacidade de produção de 400 mil toneladas/ano do produto com alto teor de absorção pelo solo.Além disso, o empresário Assis Gurgacz vai construir uma usina em Ji-Paraná e há o anúncio de implantação de uma terceira unidade em Nova Brasilândia. Atualmente, a usina disponível em Rondônia tem uma capacidade de produção de 36 mil toneladas /ano. O calcário é considerado como essencial para a correção do solo na região amazônica e atualmente apenas cerca de 3% das propriedades rurais de Rondônia utilizam o produto, que é adquirido no Mato Grosso por um preço muito alto. “Vamos ter condiçõies para exportar calcário para o Amazonas e o Acre”, comemora o governador.

REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM





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