GREVE: Gilvan fala sobre o movimento e a disposição do governo em negociar

O Secretário de estado da Saúde Gilvan Ramos recebeu em seu gabinete na manhã desta sexta-feira (27) os principais veículos de comunicação do Estado para se pronunciar acerca do movimento grevista.

“Bem estar da população é a prioridade”, afirmou Secretário.

De acordo com Ramos uma proposta foi apresentada ainda na terça-feira (24), quando os líderes do Sintraer, Sinderon, Simero e Sindsaúde se reuniram com a equipe da Saúde e o Chefe da Casa Civil, Juscelino Amaral, para discutirem os termos da negociação. “Todos os esforços possíveis estão sendo envidados no sentido de resolver de forma satisfatória o impasse”, afirmou.
O Plano de Cargos e Carreiras da Saúde (PCCS) já existe desde 2008. O que se discute nesta negociação é um realinhamento salarial. Durante a reunião de terça-feira o Governo fez uma proposta para a categoria. Já foram concedidos 8% de aumento em 2011 e agora em abril os colaboradores receberam mais 6,5%. “O governo faz o que é possível e dentro do que permite a lei”, alega o Secretário. “O Estado tem limitações financeiras e a proposta de um aumento de até 270%,, como querem os sindicatos, ultrapassa o limite da racionalidade, se tornando inviável”, afirma Gilvan Ramos.

A pasta dispõe de um orçamento de R$ 613 mi, dos quais cerca de R$ 350 mi são destinados à folha de pagamento e o restante para investimentos nas demais áreas como aquisição de material, medicamentos e manutenção das unidades. Diante da situação e da intransigência das representações sindicais o governo se vê obrigado a buscar amparo legal e tomar as medidas judiciais cabíveis.

Com relação ao atendimento nas unidades de saúde o atendimento com 30% do efetivo está garantido por lei e até o momento não houve registro de prejuízos no atendimento à população. Porém, com o feriado prolongado, a Sesau aconselha que aqueles que necessitem de atendimento busquem as policlínicas municipais para casos de média e baixa complexidade.

O Secretário lembrou ainda que o governador Confúcio Moura já sinalizou que, após ocorrer o processo de transposição, haverá uma conversação com todas as áreas e dentro de melhores condições haverá uma nova negociação, inclusive com a convocação dos aprovados no último concurso e,  caso necessário, a realização de novos concursos.

REDAÇÃO/HOJERONDONIA.





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