Trabalhadores em educação exigem reposição salarial de 35%, pagamento de auxílio alimentação e licença-prêmio em pecúnia…
Porto Velho, Rondônia – O Governo do Estado encaminhou na manhã desta segunda-feira ofício à diretoria do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintero) informando que só pode conceder 6% de reposição salarial aos funcionários – a categoria exige 35%. A proposta do Poder Executivo está sendo discutida pela diretoria e trabalhadores, que já sinalizaram a deflagração uma greve geral e inviabilizar o início do ano letivo, previsto para começar na próxima segunda-feira.
No documento, assinado pelo secretário de Educação, Júlio Olivar, o governo lembra que em 2011 os servidores da educação foram beneficiados com reposição de 8% em seus vencimentos, mas gratificação de incentivo ao magistério. “Os 6 % propostos causariam um impacto de R$ 2,92 milhões na folha de pagamento do Estado, que hoje é de R$ 45 milhões”, lembrou.
Quanto ao pagamento de pecúnia, outra proposta do Sintero, o secretário lembrou que 5 mil servidores deram entrada no setor de Recursos Humanos com requerimento de pagamento de licenças-prêmio em pecúnia. “O RH elaborou 658 processos até novembro, o que representa R$ 7,2 milhões em pagamento”, disse o secretário, acrescentando que o pagamento de pecúnia não é obrigatório.
O secretário informou, segundo apurou o Tudorondonia.com, que o pagamento de R$ 304,00 de auxilio alimentação é inviável nesse momento. Alega que esse benefício funcionaria como remuneração indireta, “equivale a 15% de aumento de salário, causando um impacto de R$ 7 milhões por mês aos cofres do Estado”. Hoje a educação conta com uma média de 22 mil servidores.
O presidente do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que todas as propostas encaminhadas pelo governo serão discutidas pela categoria, que terá poder de acatar ou não.
Tudorondonia.
Fonte/hojerondonia.