Grupo de apoio a reeleição de Rover começa a reclamar e coligação pode sofre baixas

O prefeito José Rover (PP) começa a enfrentar dificuldades para manter a união de um grupo de apoio heterogênio em torno de sua reeleição. Alguns pré-candidatos a vereador descontentes com o tratamento que vem recebendo da administração municipal pode deixar de concorrer na eleição ou até se alojar em outra coligação.

Na última quinta-feira (21) o vereador Elias Músico (PSC) manifestou na imprensa local sua preferência de ver a sigla cristã coligada com o ex-prefeito Melki Donadon (PTB). O PSC, que tem como presidente do diretório municipal o vice-prefeito Jacier Dias, é um dos partidos que já declarou apoio a reeleição de Rover. Após saber da declaração do vereador, o vice-prefeito alertou que o partido poderá interpretar o gesto como infidelidade partidária, o que não será tolerado, segundo teria dito ao site Folha do Sul, que publicou a declaração de Elias.

O próprio Jacier Dias havia, dias atrás, mandado um recado ao próprio prefeito. Ele disse após reunir o partido de que o PSC só iria coligar com o PP de Rover caso mantivesse a posição de indicar o vice na chapa majoritária. Rumores indicavam que Rover poderia sugerir que outro nome compusesse a chapa com ele, mas ele entendeu o recado do vice e, dias depois, declarou que manteria a chapa com Jacier.

Outro insatisfeito é o ex-vereador e ex-secretário de Obras Zé Carroceiro (PPS), que deixou o posto confiante de que seria candidato. Guindado ao posto de presidente da sigla, não se sabe como ele conseguiu perder o prazo de se registrar na Justiça Eleitoral, ficando fora da disputa. Magoado, Carroceiro acha que alguém lhe passou a perna. Ainda assim deve manter o apoio ao prefeito.

Na manhã desta sexta-feira (22) o site Folha do Sul voltou a publicar que mais um pré-candidato estaria insatisfeito nas hostes do PP e poderia deixar de concorrer. Sérgio Massaroni, que por dois anos foi secretário de fazenda da atual administração teria dito a reportagem do site que se manifesta sobre o assunto na semana que vem. Ligado a Maçonaria, Massaroni espera contar com apoio da entidade. A matéria do site, que tem dado ampla cobertura aos acontecimentos políticos de Vilhena, também destacou que há reclamações de que estão descarregando toda a estrutura pública em cima de apenas dois candidatos: Célio Batista e Jairo Peixoto.

Ate hoje Massaroni não engoliu bem a sua humilhante demissão. Sem ser comunicado de sua demissão, Sérgio Massaroni só ficou sabendo que havia sido exonerado pela imprensa. Bem votado nas eleições passadas para vereador, este fato marcou sua iniciante carreira política. Alguns eleitores acharam que era legítimo Massaroni deixar o grupo político do prefeito depois do ocorrido, mas ele continuou no PP. A atitude pode ter reflexo na sua eleição, caso ele decida ser candidato a vereador. Mesmo que ele tenha “engolido” a demissão sumária, alguns eleitores podem pensar diferente.

Fonte: hojerondonia.com

Autor: Redação (com informações do folhadosulonline.com.br).





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