Um incêndio florestal de grandes proporções está devastando a fronteira entre o Brasil e a Bolívia, próximo ao município de Pimenteiras do Oeste, em Rondônia. As chamas, que já se espalham por vastas áreas de ambos os lados da divisa, estão ameaçando seriamente o Parque Nacional Noel Kempff Mercado, uma das mais importantes reservas naturais da Bolívia, além de estar próximo a pousadas instaladas em Pimenteiras.
A situação é crítica, e poucos recursos estão sendo mobilizados para conter o avanço do fogo. Moradores da região, desesperados com a rápida propagação das chamas, têm utilizado as redes sociais para compartilhar imagens e vídeos na tentativa de chamar a atenção das autoridades e obter ajuda.
O incêndio começou a se alastrar rapidamente devido às condições climáticas secas e aos ventos fortes que têm favorecido a expansão do fogo. A vegetação densa e ressequida do Parque Nacional Noel Kempff Mercado, conhecido por sua rica biodiversidade, está sendo consumida pelas chamas, colocando em risco inúmeras espécies de fauna e flora.
Além da destruição ambiental, o incêndio também ameaça comunidades próximas, que estão sob o risco de inalação de fumaça e danos materiais. No entanto, a resposta das autoridades locais e internacionais tem sido lenta, e as equipes de combate ao fogo são escassas, dificultando o controle da situação.
Diante da falta de resposta efetiva, os moradores da região têm se organizado de forma independente para enfrentar o incêndio. Imagens e vídeos gravados por pessoas que estão na linha de frente do combate ao fogo mostram o desespero e a urgência da situação. Esses registros estão sendo amplamente compartilhados nas redes sociais, com o intuito de sensibilizar e mobilizar mais pessoas para a causa.
Os moradores pedem auxílio imediato, seja por meio do envio de brigadas de combate ao fogo, equipamentos de proteção ou mesmo apoio logístico para evacuar áreas de risco.
Confira os vídeos enviados por moradores da região que mostram a gravidade do incêndio e a luta para conter as chamas:
A situação continua evoluindo, e a necessidade de uma resposta rápida é crucial para evitar uma catástrofe ambiental ainda maior.
Fonte: Por Mário Quevedo
Da Redação do Hoje Rondônia
Fotos: Internautas