O que a população de Rolim chama de “aeroporto” não passa de uma pista de terra batida…
A velha máxima de que santo de casa não faz milagres aplica-se literalmente ao município de Rolim de Moura.
Reduto eleitoral de ex-três governadores –Valdir Raupp (PMDB-RO), Ivo Cassol (PP-RO) e João Cahula (PPS-RO), governaram por 12 anos – e atualmente dois senadores – Cassol e Raupp -, Rolim de Moura não pode se orgulhar dos filhos ilustres. O município também tem uma representante na Câmara Federal a deputada Federal Marinha (PMDB-RO) e um representante na Assembléia Legislativa o deputado estadual Luiz Claúdio da Agricultura (PTN).
Elevado a categoria de “município pólo” mais de seis cidades – Santa Luzia, São Felipe, São Francisco, Alta Floresta, Nova Brasilândia, Alto Alegre dos Parecis e Alvorada D’Oeste – e outro tanto de distritos cresceram ao redor, e mantém com Rolim uma relação econômica e política intensa.
Rolim de Moura tem problemas comuns aos demais municípios do país, saúde, educação, segurança e um em especial, a ausência de um aeroporto com as mínimas condições de atender a população de mais 50 mil habitantes segundo o censo de 2010 de IBGE.
O que a população de Rolim chama de “aeroporto” não passa de uma pista de terra batida, e no lugar da estação de passageiros um puxadinho de pouco mais de três metros quadrados, coberto com telhas de amianto e aberto nos quatro lados.
Os passageiros que se aventuram em uma viagem aérea para a capital do estado ou municípios vizinhos têm que passar pelo constrangimento de fazer as necessidades fisiológicas no mato.
Para que não haja surpresas é bom levar também na bagagem água mineral, lanchonete é outro ítem não existente no local.
Por fim, a segurança, em terra não há nada que avise que está para pousar uma aeronave ou que algum avião vai decolar.
O OBSERVADOR .
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