JOÃO PAULO II: Governo aluga leitos para tirar pacientes do chão

DECOM/GOVERNO/RO.

Próximo passo é discutir estratégias para evitar nova superlotação…

Para retirar do chão pacientes atendidos no Hospital de Pronto Socorro João Paulo II o governo alugou 150 leitos em hospitais da rede privada em Porto Velho. Nesta segunda-feira (5) a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) começou acomodar pacientes nos hospitais, Dr Marcelo Cândia, das Irmãs Marcelinas, no qual foram alugados 50 leitos; Pan Americano, onde foram alugados 70 leitos e Madre Mazzarello, onde foram alugados 30 leitos.

O anúncio da medida foi feito no sábado pelo governador Confúcio Moura, em entrevista ao programa Via Sat, da TV Candelária (Rede Record), ancorado pelos jornalistas Sérgio Melo e Léo Ladeia.

O governador disse que adotou tal medida devido a urgência do caso, vez que por mais que a equipe de profissionais do JPII se esforce, não consegue dar vazão a superlotação de pacientes, causada principalmente pelo grande número de acidentes no trânsito da capital, a maioria envolvendo motociclistas que apresentam fraturas que exigem cirurgias e internação.

Como solução mais definitiva, o governo aposta na construção de quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e no Hospital de Urgência e Emergência. Das quatro UPAs, duas estão sendo construídas pelo governo do Estado, sendo que uma será inaugurada neste mês de dezembro e outra em janeiro, e outras duas são da prefeitura de Porto Velho. Cada unidade desta fará entre 500 a 600 atendimentos por dia e poderá fazer internações de até 48 horas.

A tarefa da Sesau agora será de adotar medidas para evitar que o Pronto Socorro volte a ficar superlotado. De acordo com o governador Confúcio Moura, além de atender pacientes de todo o Estado, um dos fatores que provocam a superlotação é o excessivo tempo médio de internação. Enquanto que a média nacional é de quatro dias, no João Paulo II os pacientes ficam internados em média cerca de 20 dias.

NOVAS DEMANDAS

No início do governo, Confúcio pensava que a superlotação se dava devido ao grande número de cirurgias ortopédicas. Foram feitos mutirões, a fila dos pacientes a espera de cirurgia acabou, mas a superlotação continua. Constatou-se, então, que o JP II recebe uma grande demanda de idosos, pacientes com derrame, hipertensos, etc.

Para atender especificamente essa população, o governador disse que o atual Hospital Infantil São Cosme e Damião está sendo adaptado para ser transformado em hospital geriátrico, com 70 leitos.

Fonte/hojerondonia.com.





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