Deputado exigiu das companhias aéreas tratamento justo, respeitoso e isonômico aos rondonienses. Parlamento Amazônico (Foto: Hudson Fonseca I Aleam)
O deputado rondoniense Luizinho Goebel (Podemos) participou na última semana da 2° reunião ampliada do Colegiado do Parlamento Amazônico. O evento aconteceu no dia 25 de abril, no Plenário Ruy Araújo da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) e teve como propósito a discussão de temas de grande relevância para o Estado e toda a região Norte do Brasil, tais como a escassez de voos, a negligência das autoridades em relação às estradas federais, com destaque para a BR-319, que liga o Amazonas a Rondônia, e a necessidade de regularização fundiária.
Para debater essas questões, a mesa diretora do Parlamento Amazônico convidou representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Além disso, participaram da reunião deputados estaduais dos estados que compõem a Amazônia Legal.
De acordo com o deputado Luizinho Goebel, Rondônia vive um verdadeiro apagão aéreo por conta da redução dos voos, tanto dentro do estado como com outros estados. “Temos a passagem aérea mais cara do Brasil e o menor número de voos. As companhias aéreas estão deixando Rondônia para trás, um verdadeiro desrespeito à população de um dos estados brasileiros que mais cresce no Brasil. Precisamos que o governo federal, através da Anac e dos seus respectivos ministérios tomem alguma providência, sob pena de ficarmos definitivamente isolados”, disse Goebel.
Outro questionamento do deputado diz respeito aos valores cobrados nos voos que ainda foram mantidos em Porto Velho. “Outro absurdo é o preço das passagens e a injustiça com o nosso povo. Para sair hoje de Porto Velho a Brasília, o rondoniense paga quase R$ 10 mil em passagens de ida e volta, enquanto a população de Rio Branco, no Acre, que é mais longe, está viajando com passagens de ida e volta que não chegam a R$ 2 mil. Isso mostra o descaso das companhias aéreas com Rondônia. É um absurdo o que estão fazendo com a nossa gente”, disse Goebel.
Texto: Assessoria parlamentar