MAIS CONFUSÃO – ‘O setor de comunicação do governo existe e não existe’, diz Governador

Confúcio Moura fala sobre licitação da mídia do governo e outros pontos referentes à comunicação no Estado…

Neste sábado (06), em seu blog oficial, o governador Confúcio Moura (PMDB) falou sobre a licitação da mídia do governo do Estado e, aproveitou para salientar outros pontos referentes a comunicação de Rondônia. Confira na íntegra o texto elaborado pelo governador em seu blog:

01. Depois de ventos e trovoadas, enfim, saiu dentro da lei e da ordem, a licitação da mídia do governo. Porque é indispensável que o governo mostre ao povo o que está realizando. A própria constituição federal recomenda que se divulgue, de maneira impessoal atos e ações, para efeito de uma boa transparência e conhecimento de todos.

02. Chegou a hora de agradecer. A todas as emissoras de rádio e televisão do Estado, jornais, sites, revistas – que gratuitamente abriram seus espaços para divulgação de entrevistas dos secretários. Deram informações e coberturas de eventos e solenidades oficiais. A todos – muito obrigado.

03. Tudo foi plenamente justificado, a longa demora, de 7 meses aconteceu devido a nova lei de propaganda oficial, que saiu em 2010 e que ninguém conhecia bem. Tivemos que aprender e entender a nova metodologia. Foi assim que aconteceu no Brasil inteiro. Não posso reclamar, que mesmo assim, tive perfeito acesso a todos os veículos de comunicações de Rondônia. Foram generosos demais.

04. Sobre o setor de comunicação do governo, posso dizer – que ele existe e não existe. Não há um quadro de profissionais efetivos. Pelo que sei todos são de livre nomeações. Quando acaba um governo quase todos são exonerados. E a comunicação oficial fica sem memória. Sem dados. Sem gente. Sem traquejo. Pouca coisa fica registrada. Terra arrasada.

05. Pra mim comunicação não é só “releases” chatos para a imprensa. Não. Pra mim a comunicação deve ser mais profunda e cientifica. Ela deve primeir ajudar arrumar a casa para a prestação de bons serviços. Depois falar a verdade. Deve cuidar da qualidade dos serviços. Orientar e educar secretários, o proprio governador – de como se comportarem diante das câmeras e dos microfones. A postura. O que dizer de consistente e orientador ao povo.

06. A comunicação deve primeira informar para dentro do próprio governo. Informar os próprios servidores para que saibam o que o governo está fazendo e pensando. Todo servidor, motorista, médico, engenheiro, professores, secretárias devem saber os rumos, as estratégias e os planos do governo para que possam também ser portavozes oficiais. Se o servidor nada sabe muito pior deve estar o povo.

07. A comunicação interna pode ser feita até pelo contracheque. Pelas mídias sociais. Uma revista para o servidor, jornal, torpedos pelo celular, reuniões e treinamentos. Enfim, cartazes, cartas, informações pessoais. O primeiro aliado do governo deve ser o seu servidor.

08. A comunicação não deve e nem pode inventar. Muito menos mentir e enganar. Ela deve ser verdadeira. Depois de feita a comunicação interna, pra dentro do governo, é que se deve trabalhar a comunicação para dentro do Estado. E noutro momento, fazer a comunicação para fora do Estado. Não é conveniente sair por aí jogando baboseiras no ar de qualquer jeito. Tudo segue uma lógica de verdades e perspectivas.

09. O outro lado é o educativo. A mídia de governo tem o papel de educar o povo, no trânsito, principalmente, nas campanhas de saúde, vacinação, educação em saúde, aos jovens sobre os riscos de exposições a todos as modalidades de vícios, o controle orientado para se reduzir a violência. O povo deve ser informado sobre direitos e deveres. O outro lado fundamental e inadiável e a de apresentar ao povo suas contas, seus feitos. Expor as compras governamentais às claras.

10. A comunicação deve puxar o povo “pra cima”. Levantar a autoestima. Mostrar vocações e potencialidades. Mostrar os programas sociais, economicos e metas de desenvolvimento. Mostrar o lado bonito do Estado. E não deixar que comentários de humoristas maculem o orgulho estadual.

11. A comunicação do governo deve mover o povo para o civismo estadual, criar um sentimento de que o Estado vai bem, conhecer a Bandeira do Estado, saber cantar o nosso belíssimo hino. Criar uma onda de união e defesa coletiva do Estado. A comunicação pode fazer milagres no Estado. Mas ela deve ser trabalhada com pleno conhecimento de objetivos.

12. A comunicação deve ser institucionalizada. Não ser considerado dinheiro jogado fora. Nem perdido. Nem ser vista como a rubrica mais tola e corrompida da Estado. De jeito nenhum. É como se diz – governo que faz e não mosta. Não fez. A qualidade da publicidade é indispensável. Deve ser planejada.

Autor:  Rondoniadinamica:

Hojerondonia:





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