Matuzalém, 22, era fugitivo da PCE e assaltou agência do BB em Marcelândia…
Mais um integrante da quadrilha que assaltou a agência do Banco do Brasil, em Marcelândia (610 km ao Norte de Cuiabá), foi morto em um confronto com a Polícia Militar. Trata-se de Matuzalém Martins da Silva, 22, um dos fugitivos da PCE (Penitenciária Central do Estado), na Capital, em agosto. Ele foi morto nesta quarta-feira (7).
Matuzalém é um dos cinco assaltantes que praticaram um assalto na modalidade “Novo Cangaço”, na manhã no dia 9 de outubro.
O tenente-coronel Celso Barbosa, da PM, informou que o bandido estava em uma mata fechada, perto de Marcelândia, em companhia de outro assaltante.
Eles avistaram um equipes do Bope e da Força Tática e resolveram enfrentaram os policiais. Estes revidaram e o assaltante acabou morto. O outro conseguiu escapar ao cerco. Com ele foi encontrado um revólver calibre 38, uma calaclava [capuz], além de um cantil.
O assaltante vestia uma calça jeans e uma camiseta camuflada. O corpo dele foi encaminhado para o Hospital Municipal de Sorriso (420 km ao Norte da Capital). Matuzalém é o segundo integrante da quadrilha a ser morto em confronto com policiais.
No dia 22 de outubro, o assaltante Valdir José dos Reis, de Rondônia, também trocou tiros com a Polícia Militar e acabou morto.
Caçada continua
Segundo o tenente-coronel Celso, pelo menos 40 policiais continuam na “caçada” aos assaltantes. Uma equipe de doze policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais) está na região. Segundo o major Assis, comandante do Bope, as buscas aos bandidos não têm data para terminar e seguem em ritmo acelerado.
Fugitivos da PCE
Matuzalém era um dos 35 presos que fugiram da PCE (Penitenciária Central do Estado), no dia 20 de setembro deste ano.
Segundo a Sejudh (Secretaria de Justiça e Direitos Humanos), um grupo fortemente armado explodiu o muro da PCE e resgatou os presos que estavam no raio três do presídio.
Entre os fugitivos estavam bandidos de alta periculosidade, apontados pela GCCO como integrantes de quadrilhas que atuam na modalidade de assalto “Novo Cangaço”.
Em entrevista coletiva, dias após a fuga, o delegado titular da Gerência, Flávio Stringueta, disse que era possível que os assaltos voltassem a acontecer, já que parte de uma quadrilha presa pela GCCO havia escapado.
“Não existem cidades que são alvos preferenciais, todas correm o risco de assaltos. As cidades de interior acabam sendo escolhidas por ter menor efetivo policial. Sabemos que os crimes podem voltar a acontecer em maior intensidade com a fuga. Estamos investigando para recapturar os fugitivos. Os comandos regionais estão em alerta e cada um vai tomar as medidas cabíveis para proteção das cidades”, disse Stringueta.
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REDAÇÃO HOJERONDONIA.COM