Denúncias de favorecimento foram tantas que o Ministério Público pediu suspensão do certame. E mais uma vez o Ministério Público, por intermédio da douta promotora Fernanda Alves, se mostrou guardião dos interesses da população. Com a pronta resposta do Judiciário.
Mais uma vez o Ministério Público saiu em defesa da sociedade e conseguiu liminar para cancelar um concurso público que era favas contadas de acordo com rumores que permeavam os sites de notícias desde que sua primeira edição havia sido cancelada. Para apurar denúncias de favorecimento a Justiça deu liminar para o MP atendendo petição da promotora Fernanda Alves Poppl. Milhares de pessoas se sentiram frustradas após a divulgação das primeiras relações de aprovados constando nomes ligado a vereadores e do primeiro escalão da prefeitura municipal. Agora novamente são frustradas porque, pela segunda vez o concurso para provimento de vagas na prefeitura de Vilhena acabou sendo cancelado.
Mais de uma dezena de denúncias foram protocoladas na delegacia de polícia civil. Várias foram os motivos. Entre os mais graves está a de que não teria sido lacrado a urna com os gabaritos no final das provas quando restavam apenas três pessoas na sala. Horário de fechamento de portão nos locais das provas e não constar o nome dos inscritos em lista alguma foram outros. Segundo rumores, ainda não confirmados, o diretor da empresa que fez o concurso, Michel Madella, responsável pelo IRPE (Instituto Rondônia de Pesquisas e Estatísticas), teria recebido uma relação de 70 pessoas que deveriam “passar” no concurso municipal. Michel não foi localizado para confirmar ou desmentir a informação.
Não será difícil, porém, para o Ministério Público confirmar se houve mesmo mutreta no certame. Basta verificar os nomes dos aprovados e suas ligações familiares e políticas com vereadores, prefeito e secretários municipais.
Foram milhares de pessoas que refizeram o concurso novamente, que em meados do ano passado havia sido cancelado, também por denúncias de irregularidades. Candidatos de todos os municípios de Rondônia atraídos pelas vagas de emprego público na “Cidade Clima” fizeram o concurso e agora se sentem traídos pela segunda vez pela administração municipal. Até candidatos de outros estados participaram do certame que se revelou acusado de ser fajuto. E mais uma vez o Ministério Público, por intermédio da douta promotora Fernanda Alves, se mostrou guardião dos interesses da população. Com a pronta resposta do Judiciário.
Autor/Redação/hojerondonia.
