Porto Velho RO – Após 2 semanas da morte da jovem Helem Tayná, de 18 anos, o advogado responsável pela tragédia que interrompeu a vida de Helem Tayná continua em liberdade, após o juiz Áureo Virgílio Queiroz da 2ª Vara Criminal lhe conceder HC com a justificativa “que o advogado não teve a intenção de matar ao dirigir embriagado”.
Enquanto isso a OAB RO está completamente silenciosa e nenhuma punição foi aplicada ao advogado.
Amigos e familiares de Helem Tayná realizaram protestos contra a decisão do magistrado e pediram justiça.
Na segunda-feira, dia 28 de novembro, ao passarem pelo cruzamento da Guaporé, a ciclista Helem Tayná entrou junto com o advogado embriagado André M.N, que dirigir seu carro uma BMW em alta velocidade pela Avenida Guaporé, no sentido da Calama e entrou na rotatória, colidindo violentamente com a ciclista, que foi arremessada para debaixo de uma carreta que estava vindo pela rotatória. Com a colisão, a ciclista Helem teve seu corpo dilacerado na região do abdômen, virilhas e membros inferiores da jovem. Ela morreu na hora, antes mesmo de receber atendimento médico.
A Ordem dos Advogados do Brasil, em Rondônia, até o momento não se posicionou sobre a tragédia que ceifou a vida de Helem Tayná, visto que o autor da tragédia é um advogado e, lamentavelmente, não se atentou para suas obrigações quanto à conduta moral. André M.N não velou pela boa conduta, não sendo idôneo e não merecen do exercer tão nobre missão que é a de levar a justiça quando há injustiça. O referido advogado que matou a jovem Helem Tayná não preservou a honra e a dignidade.
Helem Tayná era uma moça que tinha muitos sonhos, objetivos e dedicada aos estudos. Era muito querida por todos que fizeram parte de sua vida. A sua mãe está internada no Cemetron desde a morte de sua filha. Seu pai, Sr. Valdimar disse que sua família está destruída e arrasada pela injustiça à sua filha que nunca mais voltará aos braços dele e de sua mãe.
A OAB precisa se pronunciar e tomar uma atitude em relação ao advogado que matou a jovem Helem Tayná. Queremos justiça!
Fonte: Por Jornalista Vistoria Bacon